tag:blogger.com,1999:blog-38253403243759061752024-03-18T20:31:32.788-07:00Consultoria ParaguaiConsultoria ParaguaiVivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.comBlogger85125tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-65551733531581500092015-03-08T07:05:00.001-07:002015-03-08T07:05:03.086-07:00Arquibancada Tricolor! Dia Internacional da Mullher<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/DViE5M45LVk" width="480"></iframe>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-11380010923296304722013-05-30T08:16:00.003-07:002013-05-30T08:16:15.836-07:00Evolui!A quem interessar possa: Agora esse blog está com nova hospedagem e todos os textos serão postados nesse endereço: <a href="http://consultoriaparaguai.wordpress.com/">http://consultoriaparaguai.wordpress.com/</a><br />
<br />
Valeu :)Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-86647778955557884602012-09-23T19:27:00.000-07:002012-09-23T19:35:26.315-07:00Não vai passar...<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #a64d79;"><em>— Sabe o que é bom nos corações partidos? — Perguntou a bibliotecária. <br />Neguei.<br /> — É que só podem se partir de verdade uma vez. O resto são apenas arranhões.<br /> O Jogo do Anjo</em> </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="color: #a64d79;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #a64d79;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">Lembra quando você caia e sua mãe dizia para não se preocupar que iria passar? Ou quando você chegou em casa chorando porque aquela sua paquera da escola estava dando bola para outra? Pois é, tudo isso vai passar. E passa mesmo, depois de um tempo você nem lembra mais que um dia sofreu por isso. Ou melhor, até lembra e sente uma certa vergonha. <br />Com o tempo a gente vai aprendendo e descobre por quais pessoas e sentimentos vale a pena entrar no fogo. É claro que o que parece certo em um dia, pode desmoronar no outro; mas a maturidade ensina muito, e os tombos do passado já não doem tanto e o que fica é o aprendizado. <br />O tempo é aliado, mas também é um problema. Do mesmo modo que ele te ajuda a aprender e a superar, ele também te cansa. Com o tempo você vai descobrindo que nem sempre “vai passar”, porque chega uma hora que você mesmo não quer que passe. <br />Chega uma hora que você fica cansado de tentar e começa a perceber que se as coisas deram errado, mais uma vez, só há uma explicação. O fato é que, nem sempre o problema são os outros. O problema, de vez em quando, pode ser a gente. <br />Uma hora você cansa de levantar, cansa de tentar, cansa de se curar. Decide que é hora de ficar ali, com o joelho ralado, no chão. Vai ser muito melhor do que levantar e partir de novo para a luta; você sabe que vai cair de novo e não vai aguentar a queda. <br />Assim funciona também pros corações partidos. Eles suportam mais do que deveriam, e a culpa é toda nossa. Ficamos com esse pensamento tolo de “só mais essa vez, tenho certeza de que vai ser diferente”. Ah, quanto egoísmo com esse pobre músculo pulsante. <br />E igual das outras vezes, você gasta tempo, dedicação e faz de tudo para ajudar. E o que recebe em troca? Absolutamente nada; ou melhor, ganha sim, um monte de disparates no meio da cara, que fazem você parecer o animal mais imundo, baixo e desprezível da face da terra. <br />Mais uma vez é igual; o mesmo final se repete. E você começa a se achar culpado disso tudo: como não achar, não é? Te pintam tanto como monstro, colocam essa ideia na sua mente que você começa a acreditar. E se eu for mesmo assim; se eu for mesmo a errada, sempre, o tempo todo? Acho que nasci assim... e quem garante que não? <br />E quando você pensa que vai passar que consegue virar a página (mais uma vez, são tantas que até perdeu a conta), mais coisas começam a aparecer; o que te faz sentir mais culpada ainda. Pois é, dessa vez não vai passar; você não quer que passe, e quem pode te culpar por isso? <br />Não, não vai passar. Não dessa vez; o estrago foi maior e você está cansada. Nem tudo passa e é normal. Anda difícil viver nesse mundo, onde as pessoas são tão egoístas que só sabem forçar as suas vontades como se o outro não existisse. <br />De pessoas que não se importam em saber se você está vivo, morto, bem, mal; não querem dividir a vida, querem apenas jogar seus problemas nos nossos ombros para que a gente resolva. Depois que a vida deles melhora, fica fácil jogar a gente no lixo; pior ainda, fazer com que a culpa seja toda nossa.<br /><br /> É... não vai passar... não dessa vez... </span></div>
Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-84344541868795436962012-07-24T19:05:00.001-07:002012-07-24T19:11:48.050-07:00E vale a pena?<div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#993399;">Hoje eu estava sentada na minha mesa na redação, olhando o pôr-do-sol quando me bateu uma dúvida, e até mesmo uma tristeza. Aquela cena tão linda e eu ali, presa as obrigações do dia-a-dia.<br />Não que eu não goste do meu trabalho, muito pelo contrário, não poderia ser mais feliz e realizada naquilo que eu faço, e certamente acertei em cheio na profissão que escolhi para o resto da minha vida.<br />Mas o que eu faço com essa vontade de viver lá fora? De conhecer tudo o que há para conhecer, de saber se o pôr-do-sol em Jundiaí é igual ao do Egito? De viver livre, de fazer o que tem vontade. O que eu faço?<img style="margin: 0px auto 10px; width: 320px; height: 240px; text-align: center; display: block; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5768923791738254402" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmH0QKcJYaqno7ZAdTr6Tq6gLbAj2uvjjEbvUfe6PUg0sQwT-vNOdcEPU04PJjJdIpGpq_ZKBPPd7PikW8T8CvWcPGHShjGUY0KiJ3IJvE-VbKWCfGJ8eKdHFbTsCsLyi2yUSuO4zS9_gM/s320/janela+JC.jpg" /><br />Então porque isso tudo? Pois é, nem eu sei bem... só me lembro dessa inundação de pensamentos na mente naquela tarde ensolarada e amena – apesar de ser inverno. Comecei a lembrar de tudo o que já tinha planejado pra minha vida e que até agora, nem ¼ havia se concretizado. E provavelmente, o resto nunca se tornará realidade.<br />Então fui desistindo. Primeiro, desisti de tentar agradar todo mundo, depois desisti de encontrar alguém, mais tarde, desisti de ser reconhecida pelo meu trabalho. Engraçado é, que de tudo isso que eu desisti, e eu acho que é exatamente por ter desistido, que elas tinham acontecido.<br />Quando parei de tentar agradar todo mundo percebi que não fiquei sozinha, como eu temia, mas sim rodeada de pessoas que realmente se importavam comigo. E isso me surpreendeu.<br />Então eu desisti, depois de inúmeras tentativas falhas, de encontrar alguém. Já estava conformada em passar o resto dos meus dias em um apartamento velho, rodeada de gatos e sendo o motivo pelo qual as crianças tinham medo. E foi ai que veio a surpresa número dois. Não é que apareceu alguém?! É claro que isso não significa que não vou passar o resto da minha vida sozinha, mas já é um vagalume no fim do túnel.<br />Ai eu desisti de ser reconhecida. Pois bem, nessa parte não tem surpresa nenhuma, já que isso eu ainda não sou mesmo. Salvo uns três e-mails e apenas uma ligação, nunca vi ninguém me elogiando ou agradecendo pelas minhas matérias. E sim, eu estou contando os parentes, que nem sabem que eu trabalho em um jornal e a outra metade faz questão de não tocar no jornal que trabalho.<br />Mas, apesar de ter desistido de algumas coisas, que acabaram acontecendo, aquele pôr-do-sol me fez refletir: “E vale a pena?”. Será que vale a pena mesmo tanto sacrifício?<br />Será que no fim todo esse sacrifício vale a pena? Ver a vida pela janela é realmente viver? Ficar aguentando, apenas por educação, quem não suportamos vale do que?<br />Na hora<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgvbtYBpcVZuIBsc1Yd3oEo84Gh__ZMJ7BTj74Ggf0e15tvUSjXsL_gjXe_2Acfx7et4tw2rPiKzqy9l4VRNIPP61YuE5A2FPNLvthgrrRDDJkbn0Gqw9QNB8U-y3uq39kU_cdglBA3sgX/s1600/vale-a-pena.jpg"><img style="margin: 0px 10px 10px 0px; width: 200px; height: 189px; float: left; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5768923938323625890" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgvbtYBpcVZuIBsc1Yd3oEo84Gh__ZMJ7BTj74Ggf0e15tvUSjXsL_gjXe_2Acfx7et4tw2rPiKzqy9l4VRNIPP61YuE5A2FPNLvthgrrRDDJkbn0Gqw9QNB8U-y3uq39kU_cdglBA3sgX/s200/vale-a-pena.jpg" /></a> pode parecer a única saída, mas e daqui 40 anos, como você vai olhar para trás e ver sua vida? Todo esse esforço te terá levado a qual lugar? Passamos metade da nossa vida trabalhando, enfurnados em um ambiente para acumular riqueza e não tempo nenhum para aproveitar a vida.<br />E quando temos tempo, vamos ter saúde para aproveitar o dinheiro acumulado? Não faz sentido viver assim; viver com medo, sempre adiando tudo o que aparece. Ninguém arrisca mais, tudo pende sempre para o lado do comodismo.<br />Você vive guardando frases que gostaria de ter dito; olhares que teria dado; passos que o levariam certamente em outra direção, e se ela é melhor ou pior, agora você nunca saberá.<br />Vai passar a vida vivendo com medo do que as pessoas vão achar de você; com medo de nunca ninguém achar nada em você. Vale a pena passar a vida agradando as pessoas, acumulando dinheiro e sem viver?<br />E no final, vale a pena?<br /></span></span></div><span style="font-family:verdana;"></span></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-47883420512854254852012-04-20T21:01:00.001-07:002012-04-23T17:34:54.943-07:00Encontros, desencontros e o que ficou<span style="font-size: 12pt;"><span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Depois
de um longo e tenebroso inverno (who cares anyway?), achei coragem e paciência
para voltar a escrever aqui. Além da falta de tempo dos últimos meses com a
troca de emprego e o acerto do novo, que com muito prazer lhes informo que é o
trabalho que eu amo, fui acometida por uma grave síndrome do patinho feio, que persiste
em me perturbar já faz alguns meses e me faz odiar todos os espelhos que eu
encontro pela frente. Mas sobre isso eu </span><a href="http://consultoriaparaguai.blogspot.com.br/2010/06/sindrome-do-patinho-feio.html" target="_blank"><span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">já disse aqui</span></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #a64d79;">,
então, vamos para a novidade.</span></span></span><br />
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"> Agora,
23h48 de uma sexta-feira, terminei de assistir o filme “Um Dia” (One Day –
2011). Para quem não assistiu (melhor passar para o próximo parágrafo, não diga
que eu não avisei), o filme conta a história de Dexter e Emma, que se
conheceram na noite em que eles se formaram, na Universidade de Edimburgo em
1988, e concordaram em manter a amizade e visitar um ao outro na mesma data
todos os anos para ver como estão suas vidas. Embora ambos passem por diversos
envolvimentos românticos, eles têm uma ligação especial que não conseguem
explicar.</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS4rMcjxOoDDbOjQ0PAwr6mkVjJrrVdXSVnyv9EuMrUdM02foDzJxuYdAUl7UZd2s11qR5B5XjLWZXA8uAS1IqZ7mUAN6M9qD0nT-kAAVkEq508LcZbC3MZUH2ZRf3gOSdv-X3t-E0a7tB/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS4rMcjxOoDDbOjQ0PAwr6mkVjJrrVdXSVnyv9EuMrUdM02foDzJxuYdAUl7UZd2s11qR5B5XjLWZXA8uAS1IqZ7mUAN6M9qD0nT-kAAVkEq508LcZbC3MZUH2ZRf3gOSdv-X3t-E0a7tB/s1600/images.jpg" /></span></a><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #a64d79;">Na
verdade só consegui me emocionar no filme quando ele sobe a colina com a filha,
mas enfim, eu sempre tive a fama de ser um pouco insensível mesmo, então eu não
esperaria muito de mim.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #a64d79;">Encontros,
reencontros e o que ficou. Afinal, não é disso que a vida é feita? Queria realmente
ouvir a história de uma pessoa que conheceu alguém e nunca mais, em momento
algum dos 77 anos (segundo o IBGE) que uma pessoa pode viver, a reencontrou, ao
menos por alguns segundos.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #a64d79;">A
coisa que mais vai acontecer na sua vida é reencontrar pessoas. Por menos que você
queira ver fulano ou ciclano pintado de ouro na sua frente, ele(a) vai voltar
para a sua vida, mais cedo ou mais tarde.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #a64d79;">E
não pense que são somente os outros, os que chamamos de carma (ok, nem todos,
pois a maioria, “leia-se eu” pelo menos, fico bem feliz quando voltam a fazer
parte da minha vida), que voltam para nós. Inconscientemente, ou não, eu, você,
ela, ele, o vizinho, o amigo, também acabam voltando para a vida de alguém.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #a64d79;">Ou,
há casos que, simplesmente, não queremos sair. Existe muita gente, que eu sei,
que eu deveria ter me afastado faz anos, mas por algum motivo não consigo. O
que chega a ser algo meio kamikaze, já que é uma relação autodestrutiva. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Por mais que eu queira, espere, briga, xingue,
trate bem ou ame, a pessoa nunca mudará.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtJ0BWH70_Ef679rOhW5HlFBIYkZEzbk4GO-OoCZhyphenhyphenhW7XASWgI9GYbjyeHXQffgI3dCMPHLZ_oZ4VfSAPWTxQ-Fm9NOuqvvhQU3f38dRSOttQSizvSZBcl1Pm3RtOEaDn1cO-tqzMmbn8/s1600/poema-um-reencontro-11.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; height: 213px; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; width: 277px;"><span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtJ0BWH70_Ef679rOhW5HlFBIYkZEzbk4GO-OoCZhyphenhyphenhW7XASWgI9GYbjyeHXQffgI3dCMPHLZ_oZ4VfSAPWTxQ-Fm9NOuqvvhQU3f38dRSOttQSizvSZBcl1Pm3RtOEaDn1cO-tqzMmbn8/s320/poema-um-reencontro-11.jpg" width="320" /></span></a><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #a64d79;">Até
porque, se fosse mudar, depois de todos esses anos, já o teria feito. É triste,
enfim, é algo que eu sinto que devo fazer. E provavelmente nunca me
acrescentará em nada, além de alguns socos no estômago e o fim do pouco de
autoestima que ainda me resta (acho que isso, nem tenho mais).</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #a64d79;">Em
contrapartida, há muitas surpresas acontecendo. Muita gente que eu pensei que
nunca mais viria na vida reapareceu. Ligou, acertou o que tinha se partido. Mas
alguns até mesmo nem precisaram dizer nada; já se passou tanto tempo que a
culpa fica na imaturidade da adolescência.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #a64d79;">E
provavelmente muitas besteiras serão feitas. Muitas palavras idiotas serão
ditas e muitas brigas serão travadas. Mas enquanto as pessoas tiverem a consciência
de que não são somente elas (e eu generalizo e me incluo nesse bolo todo) que
tem razão, os encontros e desencontros continuarão acontecendo. Encontros
amorosos ou de amizade.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #a64d79;">Aliás,
as relações de amizade me chamam mais a atenção do que os reencontros amorosos.
Muita gente se esquece do que os outros fazem, e na hora da raiva, acabam
falando besteiras, para quem não deve. É triste, mas todo mundo sabe que 90%
das pessoas que estão do seu lado só te tratam bem quando precisam de um favor.
Por isso, saiba distinguir quem são os 10% e cuide bem. Tem gente que olha
tanto para dentro de si mesmo, que provavelmente um dia irá virar do avesso. <o:p></o:p></span></span></span></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT8CHzXnHAbxoOhKbz2vUVCqMviH6aN2AHUBUNDRKj9nikxT8l-lAygLCLKkO8SbnPRYoNhDKOnHIqnOuVtC3WQrgxXu6_BYOSRYgE0KfyWOmiZLVWvno1-swFHRyKMGWfqv3Qu05UxAnd/s1600/reencontro.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="121" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT8CHzXnHAbxoOhKbz2vUVCqMviH6aN2AHUBUNDRKj9nikxT8l-lAygLCLKkO8SbnPRYoNhDKOnHIqnOuVtC3WQrgxXu6_BYOSRYgE0KfyWOmiZLVWvno1-swFHRyKMGWfqv3Qu05UxAnd/s200/reencontro.JPG" width="200" /></span></a><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #a64d79;">As
pessoas descartam umas as outras com grande facilidade. É complicado, difícil
você ver alguém cabisbaixo e ter a dignidade de perguntar o que acontece. Ou lembrar-se
de fazer um convite, antes que pareça forçado. Lembrem-se de que os reencontros
sempre acontecem, e é impossível estar por cima sempre.</span></span></span></div>
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #a64d79;"> Porém,
quem sabe, de tudo isso, não sobre algo bom. Algo que deveria ficar marcado e
apagará tudo o que de ruim aconteceu. Afinal, o que importa é o hoje. O amanhã
está muito longe e ninguém nos garante que vamos conseguir chegar tão longe.</span></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #a64d79;">Eu,
que não sei praticamente nada da vida, dou um conselho. Pare, pense e olhe a
sua volta: Olhe para todo mundo que convive com você. Preste atenção como você
trata as pessoas; uma brincadeira pode magoar e uma palavra áspera sem sentido,
ferir.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #a64d79;">Entre
esses encontros e reencontros, tente fazer o melhor para que, um dia, quem
sabe, você possa subir uma colina e encontrar lá no topo só momentos bons.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /><br /><span style="color: #a64d79;"></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #a64d79;"><em><span style="font-size: 12pt;">Um
dia...</span></em></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><em>Um
dia, quem sabe, eu te encontre. </em></span><br />
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><em>Um
dia, quem sabe, em uma distração qualquer do destino, você esteja no mesmo
lugar que eu estarei, no mesmo minuto.</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><em>Um
dia, quem sabe, você pare de olhar através de mim, e me enxergue realmente.</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><em>Um
dia, quem sabe, você vai prestar atenção no som da minha voz.</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><em>Um
dia, quem sabe, você vai confiar a mim, algo que ninguém nunca sonhou em saber.</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><em>Um
dia, quem sabe, você vai pegar na minha mão. Só pela sensação de que eu não
irei a lugar nenhum sem você.</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><em>Um
dia, quem sabe, você vai querer passar a noite toda acordado, conversando e
rindo.</em></span><br />
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><em>Um
dia, quem sabe, você não vai querer fazer planos comigo. Pois o amanhã demora
muito, e o presente é mais urgente.</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><em>Um
dia, quem sabe, eu vou olhar para você e me perguntar porque você demorou
tanto.</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><em>Um
dia, quem sabe, você fará toda essa espera valer a pena.</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><em>Um
dia, quem sabe, isso não pareça apenas palavras.</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><em>Um
dia, quem sabe, isso não seja apenas enredo de um filme.</em></span><br />
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><em>Um
dia, quem sabe, algo real aconteça.</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><em>Um
dia, quem sabe, você me cure. </em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><em>Um
dia, quem sabe, eu conheça essa sensação de felicidade.</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #a64d79;"><em>Um
dia.... Quem sabe... Um dia!<o:p></o:p></em></span></span></span></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-34709003610487347362012-01-30T05:51:00.000-08:002012-01-30T05:57:27.485-08:00Eh saudades...<div align="justify"><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#993399;">Hoje, dia 30 de janeiro é dia da saudade.<br /><br />E por acaso saudades lá tem dia certo pra aparecer?<br /><br />Saudades não tem dia, não tem hora, lugar ou pessoa. Saudade a gente sente. É aquilo que dói e a gente não sabe explicar. É a tristeza repentina. É o brilho do saudosismo no olho.<br /><br />É aquela lágrima inv<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyigye86KM5lkj5SMr6CYLJgKMoXaQwufIEXVtl8l3GeXeE98qYZq5Ap0nk6-x9jSgNflUtvniY0EctgEAfQcL-L8XD5VaI8GiYNep7DKK1N4RbahiHInPuLffMh4K7pZwM8pjQwzTuIEw/s1600/saudade.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5703423389335402146" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyigye86KM5lkj5SMr6CYLJgKMoXaQwufIEXVtl8l3GeXeE98qYZq5Ap0nk6-x9jSgNflUtvniY0EctgEAfQcL-L8XD5VaI8GiYNep7DKK1N4RbahiHInPuLffMh4K7pZwM8pjQwzTuIEw/s320/saudade.jpg" /></a>oluntária que cai, sem a gente perceber. É o filme dos melhores momentos da nossa vida, que do nada aparece na nossa frente. É aquela cara de "ué" que a gente faz quando sente falta de alguém que nem lembrava mais.<br /><br />É o sorriso no canto da boca que se abre quando você lembra de algo. É o sorriso escancarado que se abre quando alguém fala o nome. É a felicidade da criança interior e do "eu lembro!" quando alguém fala algo da infância.<br /><br />É a vontade de abraçar, de estar perto novamente; de atravessar o mundo pra que isso aconteça. É desejar ter aproveitado melhor o tempo, ter abraçado, beijado, andado de mãos dadas e dito: "Eu te amo". É a falta dos ensinamentos, do orgulho estampado no rosto de outrem, sem que ele peça na da em troca.<br /><br />É o vazio, que dói no fundo do estômago ao lembrar de quem já não está mais nesse mundo, mas que, lá de cima, ainda cuida da gente. É fazer as coisas pensando em: "nossa, ele(a) ia se orgulhar de mim".<br /><br />É o choro do abandono. É o molhar o travesseiro de lágrimas porque alguém não lembra mais de você. É o orgulho ferido em não admitir: "Vem cá seu (sua) idiota, eu gosto de você".<br /><br />É querer voltar a ser criança, voltar a escola, voltar a brincar. É assumir que cresceu rápido demais. É não querer mais as responsabilidades de gente grande. É querer que "gente grande" volte a ser criança.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0OM7doOLXItWXlbD65m2bmUx34kqARsGs27fkjjAzUf9IwqBBy8OH8XrBJLzNGEvXVR9GuhbFCN9A9L6B3eTMlaCluT-yUNQgBDVZ7mPRVpqE876Iy3mWjz8Ap1pCCaYzE-C0SW28aaoV/s1600/saudades+%25281%2529.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 234px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5703423469159436466" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0OM7doOLXItWXlbD65m2bmUx34kqARsGs27fkjjAzUf9IwqBBy8OH8XrBJLzNGEvXVR9GuhbFCN9A9L6B3eTMlaCluT-yUNQgBDVZ7mPRVpqE876Iy3mWjz8Ap1pCCaYzE-C0SW28aaoV/s320/saudades+%25281%2529.jpg" /></a><br />É querer as melhores amigas(os) por perto sempre. É relembrar de tudo o que já fizeram juntos e rir sozinho, andando na rua de cada momento e desejar que tudo voltasse, pelo menos mais uma vez.<br /><br />É o não conseguir respirar quando a mensagem que chega não é dele(a). É a frustração de procurar em todos os cantos e não achar; de querer encontrar, tocar, abraçar e só em um olhar resolver tudo... Ah matar as saudades...<br /><br />É ficar horas e horas pensando nos momentos, relembrando diálogos, abraços, passeios, beijos e olhares. É abrir aquele sorriso bobo na música favorita. É fazer cara de idiota quando ele(a) passa, te vê, mas não te enxerga.<br /><br />É querer fazer tudo de novo; fazer tudo novo. É pedir perdão, assumir a saudades e todo o sentimento que fica guardado, transborda e não cabe na gente. É o momento que a gente pensa: "E se eu tivesse feito diferente? Se eu tivesse dito que gostava dele(a)? E se? E se?"... A saudade e os "e se" da vida.<br /><br />É olhar para trás e dizer: Valeu a pena. É olhar as pessoas e saber: Você marcou a minha vida, não saia dela nunca mais; volte de vez em quando, que você será bem vindo.<br /><br />Eh saudades... Você nos faz tão bem... </span></div></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-23680066021461300032011-12-15T17:20:00.000-08:002011-12-15T17:25:17.489-08:00Hoje...<div align="justify"><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#993399;">Eu, que já não tenho autoestima, acordei me sentindo um nada...<br />Aquele “nada” do sentido literal da palavra. Acordei me sentindo uma peça de lego, só que sem lugar para me encaixar...<br />Em cada ambiente que eu chegava, me sentia uma intrusa, como se não pertencesse a nenhum ambiente em que entrava. Aquela peça do quebra-cabeça perdido, que ninguém quer. <img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 213px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5686530648472592066" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ3T7InzvJSUXwLi9-7PBZnPrYm8vLlyPXkx0o4tMkUCjb9tn_xqKjf-tbrahkI5pCZ2CfhfH_ecJ-uFkvZoWsJjWjSV5zx9JwlKPkKUuSkJAN86y51-np9sNnMb6QyTAraoJDxB1mhXxB/s320/tumblr_lw5880dDQY1qaobbko1_500.jpg" /><br />Acordei sentindo a sua falta... E aquelas poucas horas que você foi presente na minha vida, não como amigo, mas como alguém. E isso foi há tanto tempo. .. Ano após ano eu ainda espero você acordar e voltar a me enxergar. Será que você é meu destino? Será que um dia você vai acordar e se dar conta de que sou eu quem você procura? Acho que não. Após anos, isso já deveria ter acontecido.<br />E está ai outro problema. Muita gente me vê, mas não me enxerga. Vê só a menina com cara de ingênua e que se fecha a qualquer tentativa de aproximação. Ninguém enxerga as feridas que me fizeram, assim como ninguém consegue ver que a menina assustada só precisa de proteção.<br />Acordei achando que estou na profissão errada. Que nunca serei boa o bastante. Que ninguém nunca lerá o que eu escrevo e que nunca farei a diferença na vida de ninguém. O que é uma pena, porque ao que parece, jornalismo é a únic<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguiIX7h_KDNSVOtzm406i2_GVtyGsaFTGkv3zZB3TbSfidUBYxbwXZu0KHlUcIjizGSKM4AutKt0ykgPlER4aaTMkfAq4Bo_FurSjxOqfPBapnKAgw-6MBGMM7oyx-2HDIQwcymJnq0tp4/s1600/tumblr_lw7dz6nV461qe9fq3o1_500.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 178px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5686530988608978706" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguiIX7h_KDNSVOtzm406i2_GVtyGsaFTGkv3zZB3TbSfidUBYxbwXZu0KHlUcIjizGSKM4AutKt0ykgPlER4aaTMkfAq4Bo_FurSjxOqfPBapnKAgw-6MBGMM7oyx-2HDIQwcymJnq0tp4/s320/tumblr_lw7dz6nV461qe9fq3o1_500.jpg" /></a>a coisa que sei fazer na vida.<br />Acordei me sentindo invisível. Não que isso seja tão ruim, já que eu odeio chamar atenção. Mas confesso, que mesmo assim, ando pelas ruas em busca de um olhar, nem que seja por um segundo, de alguém que note a minha presença.<br />E agora, está na hora de dormir. E acordar amanhã de novo, desejando que toda essa sensação desapareça e não passe de um sonho.<br />Mas, a única coisa que ainda será real é o fato de não ter ninguém pra me abraçar, olhar nos meus olhos e dizer: “Sua idiota, eu estou aqui. Tudo vai ficar bem”... Onde você está afinal? </span></div></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-69313369102077564632011-09-29T07:56:00.000-07:002011-09-29T08:08:07.985-07:00Hoje em dia, o “para sempre” tornou-se “até a semana que vem”.<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4urVkiTQ07ehjMm1GpHg0g3F4ir7mw8rYDcrRIkcqSm5qeH8P-aH7KRtRVMhmpG8VWN-VaY4oeQRvj-Nusu_0nU2DBoJTobMHFS3U3Jw9IlZoPRmSjh8S7qkMTMqiWnOMF6vuQYYRc8UH/s1600/o-egoismo-767_a1.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 250px; FLOAT: right; HEIGHT: 165px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5657798393797484610" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4urVkiTQ07ehjMm1GpHg0g3F4ir7mw8rYDcrRIkcqSm5qeH8P-aH7KRtRVMhmpG8VWN-VaY4oeQRvj-Nusu_0nU2DBoJTobMHFS3U3Jw9IlZoPRmSjh8S7qkMTMqiWnOMF6vuQYYRc8UH/s320/o-egoismo-767_a1.jpg" /></a> <span style="font-family:verdana;color:#993399;">Você não é importante. Desculpa, mas alguém deveria te avisar. Agora respira, senta, fique calmo. Essa reação acontece com todo mundo. É um choque, mas você vai se recuperar, pode acreditar.<br />Vejo que já fechou a boca, recuperou a cor. Agora podemos começar a conversar. O choque inicial foi proposital, mas calma que isso não é o fim do mundo; apesar de que eu já achei que seria.<br />A gente se recupera. Lembra quando você era criança e caia sempre de joelhos? Pois é, doía, machucava, mas no fim você aprendeu o que tinha que fazer para não cair mais. Ou seja, não há aprendizado sem marcas.<br />Quando é criança, fica fácil aprender. Você cai, leva uma bronca e descobre que aquilo é ruim, que não deve mais ser feito. As crianças são inteligentes; a gente fica burro quando cresce, ou conforme vai crescendo.<br />Então você entra na adolescência e acha que é o rei do mundo. Pode fazer tudo, julgar todos e ser o bonzão do pedaço. Pensa que nada vai atingir então vem o segundo aprendizado: você não é um super-herói; ou seja, dar murro em ponta de faca e fingir que as coisas não acontecem tem o mesmo efeito de tomar um copo de suco para curar uma gripe.<br />É nesse moment<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCGX5S36UvW424RIXC8P1l0UBJhRf640YaA8fTQ7pZSAL0FS9zM7oDT5HPbHRniuARjeNZ_W6aHk2DSNx44jxvQCy6krsqoiY4N3fFg75VnR6hYcyuRPIg20Kk02xN803N1QW7lEKKLnwK/s1600/borboletas.jpeg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 214px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5657797723496334162" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCGX5S36UvW424RIXC8P1l0UBJhRf640YaA8fTQ7pZSAL0FS9zM7oDT5HPbHRniuARjeNZ_W6aHk2DSNx44jxvQCy6krsqoiY4N3fFg75VnR6hYcyuRPIg20Kk02xN803N1QW7lEKKLnwK/s320/borboletas.jpeg" /></a>o que você começa a achar que as coisas são pra sempre: você escolhe sua profissão, planeja sua vida e escolhe alguém pra vida toda. Mas não é assim que as coisas acontecem.<br />Você tem caminhos a seguir: cada caminho te leva a um lugar diferente. E tem caminhos que você quer seguir, mas que te farão abrir mão de outras coisas. Isso se chama escolha; no fim o resultado pode ser o mesmo, mas isso não quer dizer que você tem que seguir pelo caminho que quiser sem sofrer as consequências.<br />Então você cresce mais um pouco e então muda tudo de novo. Você olha pra trás e aquilo que era importante naquela época não é mais. E começa a perceber que as pessoas só se importam com você quando lhe convém.<br />Mas não se sinta mal. O ser humano é assim mesmo. Ele é egoísta; egoísta do tipo: “venha ao meu reino, mas eu não vou ao seu”. Ou seja, nós queremos somente as coisas para nós, porque fazer para os outros iria contra nossos princípios.<br />Não há porque se sentir mal; todos somos egoístas: eu, você, a vizinha, sua mãe, seu pai, seu namorado(a), seu marido, sua esposa, sua (seu) amante... é algo que vem junto com o ser humano; quase um brinde.<br />Você gosta de alguém porque isso te faz bem. Você não quer deixar essa pessoa porque isso te magoaria; você não quer vê-la sofrendo não porque a queira bem, mas porque essa visão faria você sofrer.<br />Já parou pra pensar nisso? A gente sempre quer que as pessoas supr<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEhDcP7jZYAT-QkAX_6oTwerjE93Iy3urLhTPg4UCr0xfiXTpZdL-qFqUGBVr9koC3KehQHQye-1vVN04cLNLXD98b4SoR3B0alv_XhG26DUMPzTQyT9_6eQDkIEnam_7TZEOLZd8pWoXa/s1600/mens.jpeg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 213px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5657797850076447138" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEhDcP7jZYAT-QkAX_6oTwerjE93Iy3urLhTPg4UCr0xfiXTpZdL-qFqUGBVr9koC3KehQHQye-1vVN04cLNLXD98b4SoR3B0alv_XhG26DUMPzTQyT9_6eQDkIEnam_7TZEOLZd8pWoXa/s320/mens.jpeg" /></a>am nossas necessidades, não nos magoem e sejam boas, lindas e harmoniosas na nossa vida. Mas você já percebeu que você não se esforça para que isso seja feito? O que eu quero dizer é que ficar ali parado esperando as pessoas te satisfazerem não conta, já que nem escravo faz isso; tudo é uma troca.<br />Do mesmo jeito que alguém se importa com você, é necessário que você demonstre de volta. Isto se chama reciprocidade. Não dá pra exigir algo que não se faz. É igual relação de trabalho: você não pode exigir ganhar bem se não faz nem metade do que deveria fazer.<br />Isso funciona pra tudo, amizade, relacionamento, trabalho, família. A gente exige e não para pra pensar que a outra pessoa ali não é um instrumento; um copinho de plástico que é descartado após o uso ou quando não serve mais.<br />Ou seja, aquilo que você achou que era pra sempre num dia, na semana seguinte não é mais. Você muda de opinião, ou não consegue deixar o egoísmo natural de lado. Ai fica complicado só dar e não receber. Quem aguentaria uma situação desses? Algumas aguentam, mas uma hora a ficha cai. Ai a história complica, meu amigo.<br />É claro que<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPd4yMBvoVYFX-NmAhgnfTHDvoFe258XL1lYcugxioCAkwI-p4_kAOcv-hR0I38aQoybdF22nsstWuMlYrcUur89Sw00f0NkhOZlW9JGvaTj0JDo360GQ6SI-IPM3Pa_JTuBne_kp3ZNq-/s1600/adios.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 222px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5657798005002353474" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPd4yMBvoVYFX-NmAhgnfTHDvoFe258XL1lYcugxioCAkwI-p4_kAOcv-hR0I38aQoybdF22nsstWuMlYrcUur89Sw00f0NkhOZlW9JGvaTj0JDo360GQ6SI-IPM3Pa_JTuBne_kp3ZNq-/s320/adios.jpg" /></a> até eu que sou a mais boba das pessoas gostaria de ser mimada no esquema Unibanco: 30 horas por dia. Mas isso não é possível; o ser humano funciona no esquema de troca, escambo: dê algo e receba em troca. Igual carrinho de bate-bate: se ninguém bater em você, você não consegue atingir ninguém. Quer algo mais simples que isso, cara pálida?<br />Quanto mais cedo você perceber isso, mais fácil as coisas vão ser. Aliás, elas são fáceis, tão fáceis que como tudo que é fácil a gente precisa sempre complicar.<br />E também não faça essa cara de indignação: vocês sabem muito bem que o pra sempre de hoje é o até logo de amanhã. Basta saber como você dará esse até logo, ou se realmente quer um até logo; às vezes a gente só precisa acordar e ver que está errando.<br /><br />Só não me peça para descobrir se neste caso é até semana que vem...<br /><br /><br />PS: A frase do título foi roubada do google. Não me mate, eu não sou assim tão criativa, mas vocês sabem disso. </span></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-30459046571611954762011-09-10T14:33:00.000-07:002011-09-10T14:35:21.194-07:00Boi na linha<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#993399;">Não.... Não é a Vivi’s que escreveu isso... Quem escreveu, ou melhor rascunhou isso foi um de seus amigos... Não é a primeira vez que escrevo para blogs alheios e também não vai ser a última. Deixa me apresentar primeiro: Me chamo Hélio, também sou conhecido como @helhu ou rüffin devido às modernidades da Internet, corintiano e mogiano com a benção de Deus...<br />Sou amante de um bom livro, de boa música, de boa companhia. Faço parte do time dos solteiros, não porque eu queira, mas devido à escassez . Opa me lembrei que o contrato que eu assinei com a dona do blog, eu não podia falar sobre alguns assuntos e relacionamentos era um deles.<br />Voltamos a falar da minha pessoa, como moro em Mogi das Cruzes, um misto de cidade do interior com cidade grande, temos alguns costumes meio interioranos como fazer churrasco e jogar truco na praça. Isso quando os fiscais da prefeitura deixam, ultimamente os caras estão ligeiros demais e cortaram a nossa diversão na praça, fazendo com que as reuniões se restrinjam a ficar na porta do boteco. Emocionante não acham??<br />Como fui contratado para escrever anemidades irei falar dos shows que rolaram em Mogi, devido às festividades de 451 anos que esta cidade completou no dia 1° de Setembro. Tivemos Elba Ramalho cantando com os Canarinhos, um coral de Mogi das Cruzes; Jorge Ben Jor e o grande Jair Rodrigues. Show gratuito já viu a nhaca que é, isso me lembra na virada cultural desse ano, o Marcelo Mansfield teve que dar um esporro na galera que tava de conversinha paralela no meio do espetáculo. Era a visão do inferno do povo que foram “assistir” aos shows, infelizmente a grande massa não tem uma cultura boa e não souberam aproveitar os shows. Aproveitaram de outra forma como azarando, bebendo em suma aproveitaram da maneira deles.<br />Quando eu tenho muitos momentos de reflexão, eu acabo com eles tomando um pouco de Cambuci, mas como não tenho nenhuma garrafa aqui comigo, deixarei fluir isso... É até engraçado eu falar sobre cultura nas pessoas, como se pode cobrar cultura em um país onde pessoas que participam desses realities shows viram celebridades, onde a revista que mais se vende no país é sobre a vida de pessoas famosas, onde qualquer musica com rima grudenta vira sucesso e por aí vai.<br />Às vezes penso que nasci no país errado. Nós temos uma memória muito curta, temos tantos feriados e não sabemos o porque deles, mas sabemos que não vamos ir trabalhar, isso que importa. Nem vou entrar no mérito de valorizar os nossos ídolos, pois considerar Luan Santana, Restart, algum ex-BBB como ídolo realmente a pessoa sofre das faculdades mentais.<br />Muitos podem não concordar com o que vou escrever, mas nesse ponto os EUA, conseguem sempre lembrar das pessoas que foram importantes para eles. Eles conseguem serem patriotas, tudo bem que o brasileiro só é patriota de 4 em 4 anos, isso quando temos uma seleção para torcer na Copa do Mundo, essa última realmente me fez me sentir um holandês com aqueles tamancos de madeira e tudo mais.<br />Estava vendo um documentário, coisa que é rara de se fazer aqui no Brasil, sobre “Blues”. O mais legal desse documentário era os cantores brasileiros falando que podia se cantar “blues” em português. E rolou algumas músicas de alguns cantores, e não é que ficou legal a parada!!!<br />Chega de escrever sobre música, vou falar um pouco de livros. Estou em falta comigo na literatura, mas com o preço tão caro dos livros aqui no Brasil, fica difícil mesmo. Ainda mais eu que não leio... Eu devoro livros. Leio o livro e depois releio ele. Não gosto de emprestar livro, pois tenho um maldito hábito que é ler antes de dormir. Eu sei onde eu coloquei as minhas mãos antes de dormir, será que quem pegou um livro meu emprestado terá esse cuidado também?? Com certeza não!!! A minha última leitura que eu recomendo se chama “Os Bórgias” de Mario Puzo. Sim é aquele mesmo que escreveu “O Poderoso Chefão”. Não serei spoiler e não contarei o conteúdo do livro, mas recomendo.<br />Falando em “Os Bórgias”, na TCM está passando uma mini-serie sobre está família. Um pouco de cultura agora: Rodrigo Borja foi nomeado papa em 1492 adotando o nome de ALEXANDRE VI, sucedendo a Inocêncio VIII. Espanhol, ao chegar em ROMA adotou a grafia BORGIA em seu sobrenome. Como ele chegou a ser papa?? Leia o livro ou assistam a mini-serie...<br />Falei de livro e música... falta falar sobre as boas companhias. Mas como meu direito tá meio cerceado, falarei das minhas ultimas companhias. E quais teriam sido elas?? As cartas... Não chego a ser um jogador inveterado, mas sei muito bem me defender em uma mesa de jogo. Tenho brincado de POKER, seja ao vivo ou seja on-line. As cartas não mentem, as cartas não tem enganam mas é muito chato ter elas como companhia. Winston Churchill, primeiro-ministro inglês na época da Segunda Grande Guerra, disse em uma das suas famosas frases: “Até no inferno, temos que continuar caminhando” e não é que faz sentido isso mesmo, afinal se quisermos sair do inferno, temos que continuar caminhando. Não sei se cheirei muito enxofre e não sei se já sai do inferno, mas continuo caminhando. Sempre...<br />Espero que tenham gostado desse rascunho. Se quiserem mais, entupam a caixa de email da Vivi’s!!!<br />Vou ficando por aqui, pois a Vivi’s ta me cobrando o texto e meu cd também acabou, rascunhei isso ao som dos KINKS... Waterloo Sunset é uma música muito bacana... faz parte do cd que estava ouvindo ao rascunhar isso.<br />Mas antes quero agradecer a Vivi’s pela insanidade de me deixar fazer esse texto para o seu blog, com certeza muita gente gostaria de ter sido escolhido, mas fui eu... desculpa gente, o que eu posso fazer né?? Só espero não ficar com síndrome do NEO de Matrix...<br /><br />Abraços a todos </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;color:#993399;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;color:#993399;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;color:#993399;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;color:#cc0000;">Se mais alguém quiser escrever, só entrar ali em contato e mandar um texto =D</span></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-4915000080436914242011-08-30T10:12:00.000-07:002011-08-30T10:14:44.337-07:00Ciclos<div align="justify">
<br /><span style="font-family:verdana;color:#993399;"><em>“Você está onde se põe. É a lei da vida. Se você se colocar em um lugar melhor, sua vida mudará e as coisas boas começarão a acontecer. A escolha está em suas mãos.” </em></span></div>
<br /><p align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#993399;"><em></em></span></p>
<br /><p align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#993399;">Nunca gostei de comodismo. Ficar parado é perda de tempo, ainda mais quando não temos tempo suficiente para realizar tudo aquilo que gostaríamos.
<br />E nessas idas e vindas da vida você vai conhecer todo tipo de pessoas: as boas, as ruins, as filhadaputa e aquelas que realmente gostam de você. Descobrir quem é quem nessa dança não é fácil.
<br />É quase uma coisa de feeling, mas não é sempre que o feeling funciona ou que o radar apita. O bom é que cedo ou tarde (nunca tarde demais) você acaba descobrindo.
<br />O segredo é nunca se arrepender do que fez. Vai, quebra a cara, mas tente. A sensação de imaginar como seria algo, saber que pode realizar e desistir é um dos piores sentimentos do mundo.
<br />
<br />Encerro um ciclo para começar outro. Se vai ser bom, ruim, proveitoso eu não sei. Mas só tentando para saber.
<br /></p></span>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-9890038567072963482011-06-03T18:29:00.000-07:002011-06-03T18:41:22.928-07:00Memórias apagadas<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#993399;"><strong>Nem me lembrava mais deste texto - assim como outros tantos que escrevi na faculdade. Aos poucos vou resgatando. </strong></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#993399;"><em>Imagine entrar numa máquina do tempo e voltar na época das ferrovias, e fazer uma viagem de trem até Santos, como seria?<br />“Sábado, 7 horas e 30 minutos. No pátio da estação da Luz o chefe de manobras faz soar longamente o apito. Um solavanco percorre seis velhos vagões de madeira. É o anúncio da hora da partida para cerca de 400 passageiros que, dali a alguns minutos, descerão os 800 metros da Serra do Mar em um trem sustentado apenas por um cabo de aço.”, conta o ex-funcionário da linha, Waldemar Iotti.<br />Serão duas horas para chegar a Santos pela Estrada de Ferro Santos a Jundiaí (EFSJ), meia hora a<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimgGae2ikQ1WC6En-ZioDJWLH1HVUmiZNCDb7YnRB57FqxeK8m-8TNysauQlWO-HJpvCHD_8s4gG73LU3ZYsvGzaRFD2p5fiFe5ZFD8LbQA0jG6OGXv2YPUFjAQmxgJZgB7bpjYRniB2jg/s1600/estacao_fepasa_1900.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 263px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5614172535695617362" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimgGae2ikQ1WC6En-ZioDJWLH1HVUmiZNCDb7YnRB57FqxeK8m-8TNysauQlWO-HJpvCHD_8s4gG73LU3ZYsvGzaRFD2p5fiFe5ZFD8LbQA0jG6OGXv2YPUFjAQmxgJZgB7bpjYRniB2jg/s320/estacao_fepasa_1900.jpg" /></a> mais do que gasta um ônibus, na mesma viagem. Conseguiu imaginar esse trajeto?<br />Pois é, há alguns anos isso era mais do que comum para a população, qualquer viagem era feita de trem. E isso não significava desconforto, significava luxo, comodidade.<br />Quem trabalhava na ferrovia também vivia essa época áurea. Um exemplo fácil de perceber: “era só chegar à loja e mostrar a folha de pagamento da ferrovia, conseguia crédito e status na hora”, diz, Elisabete Aparecida Iotti, filha de um dos ex-funcionários.<br />Tudo começou em 1862 e 19867, quando a São Paulo Railway ou popularmente "Ingleza" - foi a primeira estrada de ferro construída em solo paulista. Tinha inicialmente como um de seus maiores acionistas o Barão de Mauá. Ligando Jundiaí a Santos, transportou durante muitos anos o café e outras mercadorias, além de passageiros de forma monopolística do interior para o porto, sendo um verdadeiro funil que atravessava a cidade de São Paulo de norte a sul. Em 1946, com o final da concessão governamental, passou a pertencer à União sob o nome de E. F. Santos-Jundiaí (EFSJ). O tráfego de passageiros de longa distância terminou em 1997.<br />"Nunca me esqueço e tenho saudade de quando eu era pequena e n<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcpE1v7rUUaspYOxuelahCRkMuBBoeP2Eby7w5kwBuiFm93Yk7acgKx9kM50i2AVwE8iOfAsrUm0gVVgi4S6MzXNA7JBEmqAsxd5iv5sPhFpdRcTq8Ol0z3Qpo7aiJVV8SL3qSrOKCWjkC/s1600/fepasa.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 218px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5614172754798760450" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcpE1v7rUUaspYOxuelahCRkMuBBoeP2Eby7w5kwBuiFm93Yk7acgKx9kM50i2AVwE8iOfAsrUm0gVVgi4S6MzXNA7JBEmqAsxd5iv5sPhFpdRcTq8Ol0z3Qpo7aiJVV8SL3qSrOKCWjkC/s320/fepasa.jpg" /></a>ossa família pegava o trem na estação ferroviária de Jundiaí. Íamos em direção a São Paulo ou Santos. Quando o trem parava na estação, meu pai nos pegava no colo (eu e minha irmã) e nos colocava dentro do trem através da janela. Virávamos os bancos e nos sentávamos de frente. Era maravilhoso e divertido ver as paisagens, passar pelos túneis.....descer a serra do mar até Santos era divino e assustador devido à altura. Não dá para acreditar que não temos mais nossos trens de passageiros circulando. É muito triste" (Marisa Franchi).<br />Infelizmente a lembrança é tudo o que resta para a população que viveu os momentos de glamour das ferrovias. Hoje elas estão sucateadas. A população usa raramente, porque os vagões estão mal conservados, não há segurança. Para quem trabalhou na FEPASA, “é triste ver que um meio de transporte rápido e seguro, não seja mais usado para nada.”, relata o ex-funcionário.<br /><br />Voltando aos dias atuais. Se for pensar em uma viagem de trem agora, em 2008: “São seis e meia da manhã, a composição vitima de vandalismo está apinhada. Por R$2,40 as pessoa vão de Jundiaí à São Paulo (estação da Luz). Os vagões estão sujos, e há venda de alimentos e são encontrados mendigos por todo o lado. Paramos em Francisco Morato para fazer a baldeação. O Trem está mais do que super lotado. Duas horas praticamente até chegar à estação da Luz... isso se não acontecer nenhum imprevisto no meio do caminho.”. Será que esses passageiros gostariam de voltar à década de 50?<br /></div></em></span><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#993399;"><em></em></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#993399;"><em></em></span></div><br /><br /><div align="right"><span style="font-family:verdana;color:#993399;"><em>Vivian Lourenço</div></em></span>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-22691397449273356242011-05-08T14:20:00.000-07:002011-05-08T15:13:01.405-07:00Entre a realidade e a ficção, você fica sem nada<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH5N11lrCbxdGifrDIjQ3nGIsvL5OIu0zuIAtQo63Tsp6VEh1E76n2JCuzaOYUw7vBA8CYyFzzX5f_oHcstgPiN71wH2C8CPgBqFSGcdIXMbiUoJXwLjRgMvxLWZUPUjpj4cSyAmZvq0G5/s1600/mulher-faz-aplicacao-de-botox-no-rosto-1295626165499_615x300.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 156px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5604459422660359138" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH5N11lrCbxdGifrDIjQ3nGIsvL5OIu0zuIAtQo63Tsp6VEh1E76n2JCuzaOYUw7vBA8CYyFzzX5f_oHcstgPiN71wH2C8CPgBqFSGcdIXMbiUoJXwLjRgMvxLWZUPUjpj4cSyAmZvq0G5/s320/mulher-faz-aplicacao-de-botox-no-rosto-1295626165499_615x300.jpg" /></a> <span style="font-family:verdana;color:#993399;">11 em cada 10 pessoas que eu conversei nos últimos meses se queixam da mesma coisa: Relacionamento – de todos os níveis possíveis e imagináveis (amigos, família, amor). Pois é, parece que ter – e também manter um relacionamento ficou mil vezes mais difícil do que no tempo de nossos avôs.<br />Anda tudo muito fácil. Você quer sexo? Vai até uma balada que consegue fácil – por vezes basta jogar um charme na rodoviária, terminal, no trem, metrô ou em qualquer outro lugar. Você quer mulher nua? Ligue a TV a qualquer hora do dia ou da noite; e assim por diante. Tudo o que era proibido ou difícil de ser conseguido, virou mais fácil do que ir à padaria comprar um pão.<br />Ou seja, se a pessoa acha a meia dúzia que encontrou no caminho são fáceis (ou seja, ela conseguiu o que queria sem esforço algum), ela não vai procurar o que é difícil. E vai além: toma aquilo como regra: considera todas as pessoas da mesma maneira que as fulanas e fulanos que encontram por ai. E ai eu te pergunto: E são?<br />Mas o grande problema é que nem todo mundo é assim, graças a Darwin. Se você está acostumado ao fácil, não adianta querer forçar o mesmo com todo mundo, não vai rolar. As pessoas são foram feiras em série, elas têm suas particularidades e diferenças, físicas, emocionais e de pensamento.<br />É igual à famosa frase: “Mas você está solteira (o) e eu quero ficar com você, qual é o problema?” – algo do tipo: estou salvando sua vida, me agradeça. O problema é que eu tenho todo o direito de não querer; não é o fato de estar sozinha (ou na solteirice) que vai obrigar a 100% das pessoas a seguirem o mesmo padrão que algumas poucas seguem.<br />Você não é obrigada (o) a ficar com ninguém, nem manter um relacionamento falido só para não ser considerado sozinho (a) – o medo da solidão e da pressão da sociedade acabam transformando uma pessoa neste tipo de ser humano. Se as pessoas acostumaram-se a se tratar e serem tratadas feito lixo, nada te obriga a aceitar o mesmo. Muito pelo contrário: está mais do que na hora de mostrar que nem tudo é assim. Sucumbir a pressão não é o caminho; a não ser que você pretenda ter a mesma vida vazia e sem sentido que impera na sociedade.<br />Não adianta você sair por ai, cultuando aos 4 ventos que fulano ou sicrano da mídia são seu desejo de consumo ou seu amor eterno. Ok concordo que a mídia mexe com a cabeça dos menos desavisados e menos culto; achar alguém bonito e desejável é válido, quando acontece uma ou duas vezes, não adianta ficar falando incansavelmente disso, só vai afastar as pessoas.<br />Mas pense a situação de alguém que precisa se aproximar de alguém assim. A mídia cultua algo inalcançável, justamente para você se prender a ela; é um vício: se aparece al<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDkI6fsFf7CGJvsSmiLiTCRS5NprCTRSBGdkzD4MsBUmiuSmrZKer4tYdwu2sz7pEJ3QnJc2czS4J2ffe8C3BRpj_Mf12F7q1xZZYYDkSNjgC4xIR1ofAKik5XcvNJMs7QjCgMWHAXmTcH/s1600/facil+o+dificil.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5604459648095515314" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDkI6fsFf7CGJvsSmiLiTCRS5NprCTRSBGdkzD4MsBUmiuSmrZKer4tYdwu2sz7pEJ3QnJc2czS4J2ffe8C3BRpj_Mf12F7q1xZZYYDkSNjgC4xIR1ofAKik5XcvNJMs7QjCgMWHAXmTcH/s320/facil+o+dificil.JPG" /></a>guém bonito hoje, amanhã aparecerá uma pessoa 200 vezes mais desejável. Mas isto é a realidade?<br />Não, não é. A realidade é aquela do dia a dia. As pessoas são bonitas do jeito que são; sem falsidade, sem maquiagem e sem máscaras. Não é apenas beleza física que faz alguém se ligar a outra pessoa. Há quem ache que começar uma conversa com: “nossa, você é bonita!” significa a porta de entrada para um motel, um quarto ou um relacionamento.<br />A mente humana pode até ser conquistada pela imagem, mas e quando a imagem atrapalha a conquista? Se você não esconde de ninguém que pessoa X, Y ou Z da mídia são seus “amores”, “lindas”, etc. e tal, como você espera que um reles mortal se aproxime de você?<br />É claro que tudo o que é falado atinge direta ou indiretamente uma pessoa. Incomoda-me muito esse culto ao exterior. Primeiro porque ninguém consegue ser artificial quanto um personagem e segundo porque esse é um modelo inalcançável então você nunca vai se contentar com outra pessoa. E acredite: a outra pessoa sabe disso; é como você namorar alguém e saber que ela tem várias amantes porque está apenas com você por dó – o que é bem comum atualmente.<br />É como uma pessoa da alta sociedade casar com um morador de rua e ficar falando 24 horas por dia que só está com ele por dó. É mais ou menos a mesma coisa. O mundo da Sociedade do Espetáculo envolveu tanto o ser humano, que ele não consegue mais ver o que é real e o que é ficção. A prova são as novelas e filmes: Tudo é fácil ali, então as pessoas pegam esse modelo como algo real e necessário para as próprias vidas. O problema é que elas não tem ideia da manipulação que sofrem e como fazem isso totalmente sem pensar e sem perceber; apenas copiam.<br />Tem a certeza de quem tudo o que está ali pode ser real; de que todo mundo aceita ser tratado da mesma maneira e de que tudo pode ser forçado através de algumas palavras vazias, máscaras e mentiras.<br />Você não tem mais o direito de dizer não; de escolher, de querer algo melhor. Tem que se contentar com a sobra, como se isso fosse caridade, uma forma de te tirar do limbo ou debaixo da ponte.<br />O que aconteceu com o respeito, a dedicação, carinho etc. e tal que havia em todo o relacionamento – amoroso, familiar ou de amizade – em um passado nem tão distante assim?<br />Tudo o que vejo são pessoas querendo tirar proveito; usando e jogando fora, descartando como se fosse uma folha de sulfite usada e sem<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIxhcqNQd3Bvi-e8jwJB-brdZnk-dTE-DLDWXXaqOikgukpljbYr0LVKlzZUhcKWd3nwgSLUySS4I7ukMQZr8pbBR9mCsrfH4QnKClURHoSAqagYJtT7SLLvGtGDL_hyphenhyphen-q1AfAcSeJETAs/s1600/realidade___www.thejacks.blog_.br_.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 191px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5604459802751227938" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIxhcqNQd3Bvi-e8jwJB-brdZnk-dTE-DLDWXXaqOikgukpljbYr0LVKlzZUhcKWd3nwgSLUySS4I7ukMQZr8pbBR9mCsrfH4QnKClURHoSAqagYJtT7SLLvGtGDL_hyphenhyphen-q1AfAcSeJETAs/s320/realidade___www.thejacks.blog_.br_.jpg" /></a> utilidade. Tudo se tornou muito fácil e muito na mão que nada mais tem sentido; faz-se porque todo mundo faz. Tem-se porque é fácil conseguir em qualquer esquina e descarta-se porque ninguém mais se importa, já que volta ao ciclo inicial: você acha outra em outra esquina, usa, descarta e por ai vai. E você nem percebe como entrou nesse ciclo, e nem se preocupa em saber que está nele ou em querer sair do mesmo.<br />Até quando esbarra na realidade: A vida não é assim. Não precisa ser banalizada, nem descartada, muito menos irreal.<br />Se você conseguir ver a realidade, verá que aquele seu “amor eterno” pelo rosto bonito na TV não significa mais do que a solidão de quem impõe barreiras para qualquer outra pessoa mortal se aproximar.<br /><br />Não sei onde isso vai parar. Mas digo que eu não me curvo e não aceito esse modelo de vida reinante.<br />Mudo de opinião, mas minha dignidade continua intacta. Posso estar certa, ou errada; e isso é uma coisa que nunca saberei. </span></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-9435388207877479612011-02-15T16:45:00.000-08:002011-02-15T17:01:05.023-08:00Menina meiga, mas nem tanto<div align="justify"><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRjyGPiP12JVn6N_d3zGo14RuMbqnu4AoBnHaoC6oEemtt73WIWsSSqus2TZJF3Wo3CV3RGSR-nAMs7ih0-djWcQq31gH0hygTECwo0ZAruJsfaC8ZNIvUtZy_BPXkLd49bKOCBZtKOtQd/s1600/Black1.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 134px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5574084405659243154" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRjyGPiP12JVn6N_d3zGo14RuMbqnu4AoBnHaoC6oEemtt73WIWsSSqus2TZJF3Wo3CV3RGSR-nAMs7ih0-djWcQq31gH0hygTECwo0ZAruJsfaC8ZNIvUtZy_BPXkLd49bKOCBZtKOtQd/s200/Black1.jpg" /></a><span style="font-family:verdana;color:#993399;">Para ser sincera, sempre tive certo preconceito com os filmes indicados ao Oscar de Melhor Filme. Nunca achei que foram tão “UAU” quanto eu esperaria de um longa premiado com tal honraria.<br />Mas o trailer do Cisne Negro (Black Swan, 2011) me chamou atenção; queria ver realmente como o diretor e os atores conseguiram traduzir num simples cenário de balé algo tão dramático e transformador como o sofrido pela personagem – ou seja, a menina meiga se transformando na megera ou bitch, como preferirem.<br />Há duas maneiras de interpretar o filme: você pode pensar em obsessão ao extremo ou a queda da inocência – ou ainda cortar toda a manipulação externa e viver aquilo que se quer; eu prefiro pensar em um misto de todas essas coisas com certos agravantes.<br />Nina Sayers (Natalie Portman) é uma bailarina quase no auge da carreira. A primeira vista ela é bem sem sal e sem açúcar – ok, eu sempre achei ela sem tempero nenhum. Uma garota meiga, confusa, insegura e que ainda não conseguiu se libertar nem da mãe, muito menos da infância, apesar dos seus 24 anos. Ela vive o que os outros querem que ela viva. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF7rt6ruxFzWsJFZXJEGbtVv6tE44PYuS77WT09W1spBI4Eko4yQgZGHTKt_KnbpYwf1gayaEZ4WVQl6GbKsO2NfIWXUTzBY-GYZaTzzlsgldD7giIE9w_iPrCIHMLtIpXIu1YenQ1kbmk/s1600/black3.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; FLOAT: right; HEIGHT: 133px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5574085251791138034" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF7rt6ruxFzWsJFZXJEGbtVv6tE44PYuS77WT09W1spBI4Eko4yQgZGHTKt_KnbpYwf1gayaEZ4WVQl6GbKsO2NfIWXUTzBY-GYZaTzzlsgldD7giIE9w_iPrCIHMLtIpXIu1YenQ1kbmk/s200/black3.jpg" /></a><br />Com a aposentadoria de uma das bailarinas, Beth MacIntyre (Winona Ryder), que até então era a Rainha dos Cisnes, Nina tem a chance de tentar o posto de “supra-sumo” do Lago dos Cisnes. Para isso, ela precisa ser escolhida por Thomas Leroy (Vincent Cassel), diretor da companhia de Balé em Nova Iorque. E claro, como todo homem no meio da mulherada, banca o Don Juan geral na meninada.<br />É então que a trama começa. Nina é aquela personagem chata: a menininha insegura e perfeccionista – daquelas que você tem vontade de dar um tapa na cara para ver se acorda. E toda essa pressão é entendida pelo comportamento de sua mãe, a bailarina aposentada Erica (Barbara Hershey).<br />Erica é certamente a primeira causa do surto de Nina: mulher amarga e possessiva que a trata como uma criança, controlando seus horários, o que come, o que veste e ainda a deixando em um quarto totalmente infantil – daquele tipo que só falta pegar na mão e deixar na porta do ensaio. Ou seja, 200% controladora; ela trata a filha como uma bonequinha de luxo em forma de gente. Não demora muito para Nina surtar.<br />A obsessão pela perfeição começa quando Nina se depara com Lily (Mila Kunis), uma bailarina vinda de São Francisco e totalmente fora do normal; se Nina tende a ser perfeita, Lily é seu oposto, porém consegue o mesmo resultado que Nina, o que a deixa mais enfurecida ainda por ofuscar o momento que deveria ser dela.<br />Toda pressão de ser perfeita começa a surtir efeitos, muito bem explorados pelo diretor Da<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigIqAgWHlNQ8j5ud6ZzJCVqjbLyulnNMcKFmt8aZsoVEKxTbDXXJnvrVxHUl0g__fLlheMiTKECgXGUO7XIBaHKU5QqLnICkpZbc2wKFKTJy4cIkKfFI87EZHcxz9_Q9F87IY9-5L98m9i/s1600/black2.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 135px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5574085765521168754" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigIqAgWHlNQ8j5ud6ZzJCVqjbLyulnNMcKFmt8aZsoVEKxTbDXXJnvrVxHUl0g__fLlheMiTKECgXGUO7XIBaHKU5QqLnICkpZbc2wKFKTJy4cIkKfFI87EZHcxz9_Q9F87IY9-5L98m9i/s200/black2.jpg" /></a>rren Aronofsky, que consegue causar arrepios nas cenas em que a unha, ou um pedaço de pele se solta da personagem principal. Nina começa a se arranhar e a metáfora de que ela está passando de Cisne Branco para Cisne Negro começa no momento em que ela realmente imagina ter pedaços de penas saindo dos lugares onde estava arranhado.<br />Nina é perfeita para ser o Cisne Branco, mas não tem personalidade o suficiente para se tornar o Cisne Negro – e no Lago dos Cisnes, a transformação tem que ser feita com a mesma bailarina.<br />Toda essa pressão, mais a concorrência de Lily fazem Nina se transformar por completo; parece que acorda do torpor da vida que levava. O primeiro passo é se desprender a lunática e amarga mãe; depois Nina começa a perceber que ser boazinha o tempo todo, de nada vai lhe adiantar.<br />De que adianta ter sido boazinha a vida toda se no momento em que ela precisou se impor, surtou de uma tal maneira que acabou com a própria vida? Ela viveu uma vida que não era dela; e quando começou a realmente ter controle sobre tudo o que queria as alucinações e o medo de que Lily tomasse seu lugar foram iminentes. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh10Ser2XAjECIIRBHKk-543ocmICW7XPXI0U9ldaxcRr4AGuKtEuI1A0k0nAL5PHCzeVfm2heRHII9R-Pd3wZgf7-To7kIWw8Lkg9Q0kGS8XOHTmbsvLxtxO6cDm1Jwuew-JTB5RFAVkj0/s1600/black4.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; FLOAT: right; HEIGHT: 134px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5574085396161414290" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh10Ser2XAjECIIRBHKk-543ocmICW7XPXI0U9ldaxcRr4AGuKtEuI1A0k0nAL5PHCzeVfm2heRHII9R-Pd3wZgf7-To7kIWw8Lkg9Q0kGS8XOHTmbsvLxtxO6cDm1Jwuew-JTB5RFAVkj0/s200/black4.jpg" /></a><br />Na verdade, no fundo Nina queria ser como Lily; livre, sem preocupações e com luz própria. Nina nada mais era do que uma garota que decorou muito bem os passos de balé, quando na verdade era preciso muito mais para se tornar uma bailarina completa. Ela não fazia isso porque que queria, por paixão, e sim porque alguém a estava mandando. Neste caso, por pura pressão da mãe. Provavelmente o único lapso de vontade própria da personagem acabou com ela totalmente pirada entre a transformação de Cisne Branco para Negro.<br />A fotografia do filme é boa e os atores realmente se esforçaram para incorporar o papel na dança, apesar de que em muitas cenas é dá para ver claramente o uso dos dublês. E Natalie Portman não ficou com muito trejeito de bailarina em algumas cenas.<br />Um bom filme, não brilhante, mas que consegue captar um pouco da angústia de ter que ser perfeito o tempo todo, e de passar os dias querendo algo que não sabe se é aquilo mesmo; de fazer as coisas por fazer, até surtar.<br /><br />Mais cedo ou mais tarde, todo bonzinho larga a máscara angelical de lado e acaba surtando. </span></div></div><br /></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-83736334648643135502011-01-25T15:54:00.000-08:002011-01-25T16:23:25.959-08:00Pode voltar no tempo?<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPl3tdIM8fp88cOtE6x0RTlbO1l74egaWRCrE4-jDwNwWtLZ6Bye8ge3W9H55uCxJSj_fMOYRTLAtYazHtK1826RoXIt9BBRlpV35bVqbhe9H-9cmPJCNoRpwILaoc3vo4rbLM4iA1lMRi/s1600/caixa+registradora.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 292px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566278474613217554" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPl3tdIM8fp88cOtE6x0RTlbO1l74egaWRCrE4-jDwNwWtLZ6Bye8ge3W9H55uCxJSj_fMOYRTLAtYazHtK1826RoXIt9BBRlpV35bVqbhe9H-9cmPJCNoRpwILaoc3vo4rbLM4iA1lMRi/s320/caixa+registradora.jpg" /></a> <span style="font-family:verdana;color:#993399;">Se há uma coisa que eu adoro é ficar relembrando de coisas antigas. Fico horas a fio olhando fotos, relembrando momentos, brinquedos e brincadeiras da infância e adolescência.<br />Com a internet é muito mais fácil achar essas relíquias reunidas em um só lugar. E como é gostoso passar horas relembrando dos brinquedos, filmes, músicas e seriados que eram sucesso na nossa época – nossa, se você for um privilegiado de ter nascido nos anos 80, se não nasceu, só lamento por você ter perdido a melhor infância da face da terra. E não estou exagerando, provavelmente minha geração foi a última a ter realmente uma infância.<br />Comecei a ver esse site: <a href="http://www.voceselembra.com/">“As Melhores Lembranças dos anos 80 e 90”</a> e foi inevitável ver o sentimento de nostalgia aflorar. Que saudades daquele tempo! Como éramos tolos, crianças e até mesmo bobos – comparando com as crianças dos dias de hoje.<br />As roupas eram medonhas, os cabelos armados e as pessoas sem maldade. As crianças brincavam de pega-pega, as meninas e os meninos ainda nem queriam saber um do outro e todos os namoricos não passavam de algo platônico e de bilhetinhos trocados.<br />Silvio Santos apresentava “Em Nome do Amor”, um tipo de programa de encontro (coisa que o Rodrigo Faro faz hoje, só que acrescido de “putaria” digamos assim). Lua de Cristal era o filme brasileiro mais falado e assistido; Carrossel era a novela de maior sucesso e quem nunca quis participar da Porta da Esp<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9TEYXyzRb0grLC6owGztGQYlFhydkAvY-_JtQUXGWn74vmkkgRI6GbuBJShgAQAmuVsxpfhtD2SU23i1CvALG-GqygZDEhPYi07MjKbOxDqqL0tw4o717cxollriRszMvIkYuP3Xeipk5/s1600/caloi.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 223px; FLOAT: right; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566278582159417298" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9TEYXyzRb0grLC6owGztGQYlFhydkAvY-_JtQUXGWn74vmkkgRI6GbuBJShgAQAmuVsxpfhtD2SU23i1CvALG-GqygZDEhPYi07MjKbOxDqqL0tw4o717cxollriRszMvIkYuP3Xeipk5/s320/caloi.jpg" /></a>erança?<br />Nossa maior preocupação era colecionar as figurinhas dos álbuns – coladas com cola, nada adesivo. Ping-Pong, chocolate Surpresa, Copa do Mundo e até mesmo de novelas. Quanto jogar bafo para recuperar figurinhas ou completar álbuns.<br />Chocolate Surpresa, Turma da Mônica, chocolate Personalidades, bala 7Belo... tudo tinha um gosto particular e que não se acha mais em nenhum outro produto. Era a graça de comer e colecionar; e o mesmo vale ainda para o Kinder Ovo. Nessa época até pasta de dente era gostoso, quem nunca teve vontade de comer Tande? O sabor da época era, literalmente, outro.<br />E os brinquedos? A tecnologia mais avançada que eu conheci na minha infância foram o Atari (quem nunca assoprou a fita para conseguir jogar?) e o Pense Bem – um protótipo do laptop, com jogos educativos que vinham em um livro; o brinquedo mesmo só servia para marcar as respostas. Era um sucesso.<br />Sem falar nos jogos de tabuleiro, Pega-Peixe, Pega-Pulga, Banco Imobiliário, Fliperama de mão, aqua-play, fábrica de massinha, carrinho de controle remoto, carrinho bate e volta, mini-mercado... tantas coisas que nem dá para lembrar de uma vez só. Quem nunca brincou até a exaustão com tudo isso? E eram todos brinquedos educativos. Onde já se viu uma criança gostar tanto assim de algo que só vai ensinar? Minha geração foi assim.<br />Até com o brinqued<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkHuFtwh7GCq4k7VmrqSsrm3CmXawRL9xgeTTRCs13dC8YRoxEqbIjkC3GjPbpKwfIR-IjR6Uc3Qmo-_4dubxeIvsgHGoHbt8kzeUUKvLcfkCuYDX8QmefHjCgnmqhEHnl9HDcUn0it1j0/s1600/boneca+zic+zac.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 239px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566278739481632946" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkHuFtwh7GCq4k7VmrqSsrm3CmXawRL9xgeTTRCs13dC8YRoxEqbIjkC3GjPbpKwfIR-IjR6Uc3Qmo-_4dubxeIvsgHGoHbt8kzeUUKvLcfkCuYDX8QmefHjCgnmqhEHnl9HDcUn0it1j0/s320/boneca+zic+zac.jpg" /></a>o mais simples, como bambolê, pião, bolinha de gude, tazo, etc. tudo era motivo de festa. E cada novo brinquedo lançado, por menor tecnologia que tivesse era uma revolução. Lembro até hoje de ter uma boneca que andava de bicicleta e sozinha, com um controle remoto e várias pilhas.<br />E os relógios que trocavam a pulseira, cada dia com uma pulseira diferente. O relógio digital, o game-boy do tamanho de um iPod e o frenesi da época: Tamagotchi. Quem não teve um bichinho virtual que levava escondido á escola para dar comida e não deixar morrer. Lembro que na época custava um absurdo, e só tive um depois de insistir muito. Era o máximo ficar cuidando daquela coisinha feia.<br />Os estojos cheios de lápis, canetas, borrachas ou compartimentos. As figurinhas de chiclete que viravam tatuagens. O Mini-Game, Brick Game e a agenda eletrônica, que eu lembro até hoje de juntar uma grana da mesada para comprar uma.<br />Sem falar nos comerciais, nas ações de marketing. Tudo parecia ter mais talento, mais graça, chamava mais atenção. Parece que foi o auge d<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFN1ORTtqnJR4SDpHYYDJ5gysUU9fX-Uil1HhYMWw79juGn-fjJrh_VPAaLKYk_9ZexqFPWL1fw9c5tlaE0P4c7IWpsWhRxYLA4blXJzTNYCVBOQB4FMOF9mndWa0EsBFUkf4Hd5IBXQgg/s1600/atari.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 228px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566278961217795218" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFN1ORTtqnJR4SDpHYYDJ5gysUU9fX-Uil1HhYMWw79juGn-fjJrh_VPAaLKYk_9ZexqFPWL1fw9c5tlaE0P4c7IWpsWhRxYLA4blXJzTNYCVBOQB4FMOF9mndWa0EsBFUkf4Hd5IBXQgg/s320/atari.jpg" /></a>a criatividade dos nossos publicitários. Quem não se lembra do: “Compre Batom”, “Não se esqueça da minha Caloi”, campanhas do banco Bamerindus, música do Guaraná Antártica: “Pipoca na panela...”, as histórias do Toddynho, até as propagandas de cigarros eram criativas.<br />Nem vou citar os livros: A Coleção do Pedro Bandeira (chorei lendo A Marca de Uma Lágrima), Coleção Vagalume, Monteiro Lobato, Gibis da Turma da Mônica, do Senninha, heróis da Marvel, Tio Patinhas, etc. Nossa alfabetização esteve em boas mãos!<br /><br />Ah, como éramos bobinhos. Mas também éramos tão felizes! Ninguém estava preocupado em nada, a não ser estudar e ser criança. Tivemos uma infância feliz, conseguindo deixar as preocupações de adulto para a hora certa. E nem por isso somos mais ou menos responsáveis que as outras gerações.<br /><br />Posso voltar no tempo e dar uma pausa na vida chata de adulto? </span></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-67841092838869268802010-11-17T16:35:00.000-08:002010-11-17T17:15:28.515-08:00Já posso mentir a idade?<div align="justify"><span style="color:#993399;">Vinte e seis... 26... XXVI... VINTE E SEIS anos! Mais 4 anos e terei 30; metade do tempo para a minha aposentadoria e ainda não sou uma pessoa totalmente independente. Oi?<br /><br />Pronto, o momento melodrama chegou ao fim. Mais um ano se passou, mais um aniversário chegou; e a cada ano percebo que a quantidade de frases com a expressão: “Na minha época...” aumenta consideravelmente. E quanto mais você repete o “Na minha época...” mais saudades do passado você tem. Por exemplo:<br /></span><span style="color:#993399;"><em>Na minha época, para se fazer trabalhos escolares era preciso três coisas: uma folha almaço pautada, uma biblioteca municipal e uma máquina de Xerox. Pensa que tinha Google, internet, computador? Não, naquela época era tudo feito na unha, na raça. Pra pesquisra tinha que ler,formular todo o texto em um rascunho e passar a caneta para a folha pautada... e com cabeçalho e tudo: Nome da escola, cidade, data, disciplina, professor, dois dedos para parágrafo.<br />Na minha época, o brinquedo eletrônico mais avançado era o tal do “Pense-Bem”; um protótipo de computador portátil que precisava de um livrinho para apenas digitar as respostas corretas – parecia muito mais uma prova, do que um brinquedo. Na minha época, o ônibus custava R$ 0,98 e o cobrador nunca devolvia os R$ 0,02 de troco.<br /><br /></em>É melhor parar por aqui antes que esse blog comece a cheirar naftalina.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzsb4ePOMVSwVgx6rgCBoQxSOjEdK8nL8CpIyP0vLvNoQwAK1WSVNujEseGM8ZCdzTveJLP_mFgr8Ipf7gXQsmFKSvNpMymhli62jnlqV1YfAp3rSr4AxZ2KQVbfRhNGsfxW7hJAEgvHFl/s1600/017.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 212px; FLOAT: right; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540683910022551378" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzsb4ePOMVSwVgx6rgCBoQxSOjEdK8nL8CpIyP0vLvNoQwAK1WSVNujEseGM8ZCdzTveJLP_mFgr8Ipf7gXQsmFKSvNpMymhli62jnlqV1YfAp3rSr4AxZ2KQVbfRhNGsfxW7hJAEgvHFl/s320/017.jpg" /></a><br />A questão é: Quem determina se sou velha ou não? Quase todo mundo fala que eu tenho 23; acho que meu senso de responsabilidade é de 35 e tenho o espírito de uma pirralha de 20 anos que ainda quer conquistar o mundo. Então, como eu lido com tudo isso? Posso falar que eu sofro de crise de personalidade?<br />Bom, isso eu não sei. Só sei que ainda tenho muito para fazer, para aprender, errar, acertar e conquistar. Enquanto ainda conseguir pensar dessa maneira, me manterei com os meus </span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=RPmgBLkFC5Y"><span style="color:#993399;">vinte e poucos anos</span></a><span style="color:#993399;">.<br /><br />Cada aniversário eu faço um balanço do ano que passou. E nem vi esse ano passar, mas quero que ele acabe logo. Trabalhei demais, fui multi-tarefas para mostrar o meu valor. Lutei demais e perdi quando ninguém acreditava que eu perderia. Aprendi, não do jeito mais suave, mas aprendi. Afinal, todo mundo precisa aprender, faz parte do processo de evolução.<br />E finalmente me conformei. Se depois de tudo o que fiz, tentei e lutei ainda assim fracassei, é porque é hora de parar. De não querer mais; de deixar para trás e fingir que não é problema meu. Afinal, se a canoa é perfeita para todos, e tomba quando você entra, o problema é com você ou com a canoa? Acho que já sei a resposta.<br /><br />Está mais do que na hora de encarar a realidade: As melhores pessoas que você vai conhecer na sua vida ou estarão ou irão para bem longe de você – fisicamente falando. E só há uma coisa que você pode fazer a respeito: Lidar com a distância e perceber que aquela pessoa (ou pessoas) que estão longe, tem a capacidade plena de se importa muito mais com você, do que a pessoa que está literalmente ao seu lado.<br />E você acaba percebendo que aquilo te basta. Importamos-nos tanto com a parte física e esquecemos que o principal é o emocional; de nada adianta ter alguém perto que não é capaz de se importar com você nem 0<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiljQfuQkFMpRHHq9N-JHmcG7lQZPd5yeBp_oriqdhtk8hI9ZaHUDxcvpp368wC-3aE3ztHnbhb2Ne5IasNl-XtJ6gT6nWrJCX1kp_93oNLXFgNVaNVHbdBN2SQVP3IHHXCU3mO-ItNh8pP/s1600/wonderwall.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 224px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540687990571525938" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiljQfuQkFMpRHHq9N-JHmcG7lQZPd5yeBp_oriqdhtk8hI9ZaHUDxcvpp368wC-3aE3ztHnbhb2Ne5IasNl-XtJ6gT6nWrJCX1kp_93oNLXFgNVaNVHbdBN2SQVP3IHHXCU3mO-ItNh8pP/s320/wonderwall.jpg" /></a>,001% , enquanto a pessoa longe tem 90% do tempo dela dedicado a você. Estar ao lado somente por estar vale tanto a pena assim?<br /><br />Tenho ainda muito que errar, muito que acertar; muitas pessoas para magoar, muito a ser magoada; e principalmente, muito o que mudar. Tudo isso faz parte do processo; sem isso não dá para viver. O que eu não posso mais e cometer a mesma vez os mesmos erros.<br />Mas eu ainda só tenho 26 anos; tenho toda uma vida pela frente. E espero chegar aos 62 anos, olhar para trás e dizer: Valeu a pena: cada suor, cada lágrima, cada sorriso e cada espera, cada encontro com os amigos e cada pessoa que eu deixei para trás.<br />E se eu chegar no meio do caminho e nada der certo, que eu tenha força para lembrar: <em>"Se quer saber nunca é tarde demais (ou no meu caso, cedo demais) pra ser quem você quiser ser. Não há limite de tempo, comece quando você quiser. Você pode mudar, ou ficar como está. Não há regras pra esse tipo de coisa. Podemos encarar a vida de forma positiva ou negativa. Espero que encare de forma positiva. Espero que veja coisas que surpreendam você. Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes. Espero que conheça pessoas com pontos de vista diferentes. Espero que tenha uma vida da qual se orgulhe. E se você descobrir que não tem, espero que tenha forças pra conseguir começar novamente." </em>- O Curioso Caso de Benjamin Button.<br /><br />E chega que duvido que alguém tenha lido até o final. Mas antes, é claro que preciso fazer alguns agradecimentos:<br /><br /><strong>Amigos de Jundiaí (Que agora moram em São Paulo): Aline, Egle, Muriel e Danilo: Apesar dos poucos encontros, as risadas e as histórias são impagáveis! Vocês são a prova de que amizade resiste até mesmo à distância. Mesmo cada um tendo “uma vida diferente” sei que sempre que precisar, vocês virão me socorrer, assim como eu também estarei sempre alerta. </strong></span></div><span style="color:#993399;"><div align="justify"><br /><strong>Afilhada Thaís: Obrigada por ter ficado do meu lado quando ninguém mais ficou! Você também é a prova de que a amizade resiste à distância. </strong></div><div align="justify"><br /><strong>Ao Site </strong></span><a href="http://www.arquibancadatricolor.com.br/"><span style="color:#993399;"><strong>Arquibancada Tricolor</strong></span></a><span style="color:#993399;"><strong>, por ser o primeiro lugar a me dar espaço para escrever. </strong></span></div><span style="color:#993399;"><div align="justify"><br /><strong>Ao </strong></span><a href="http://www.spfcdigital.com.br/"><span style="color:#993399;"><strong>SPFC Digital</strong></span></a><span style="color:#993399;"><strong> por ter me convidado a ser colunista e também a fazer parte desse grande projeto e pela oportunidade de me proporcionar novas amizades e experiências. </strong></span></div><div align="justify"><span style="color:#993399;"><br /><strong>Ao </strong></span><a href="http://www.jornalistas.blog.br/"><span style="color:#993399;"><strong>Jornalistas.Blog</strong></span></a><span style="color:#993399;"><strong> pelo imenso prazer de ser um dos convidados. E em especial ao Daniel que sempre me deu apoio e liberdade para escrever! Mais uma prova de que não precisa estar perto fisicamente para se importar e ajudar. </strong></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;"><strong>A todo mundo que me atura no </strong></span><a href="http://twitter.com/_vivis"><span style="color:#993399;"><strong>twitter</strong></span></a><span style="color:#993399;"><strong>; um pátio de malucos onde você tem discussões bestas, sérias e onde você conhece ótimas pessoas. </strong></span></div><span style="color:#993399;"><div align="justify"><br /><strong>Aos meninos da “firma” que me aturam diariamente e entendem as brincadeiras e mesmo eu sendo a única por lá, não me isolaram!<br /></strong></div><div align="justify"><strong>À você que me chamou de chata, feia, boba, burguesa, etc e tal. Te digo que vai precisar mais de isso, se quiser realmente me derrubar... mas pode continuar tentando, é um direito seu.<br /><br /></strong>Obrigado a todos os que estão, estiveram e estarão comigo! Vocês são uma parte importante do que eu sou hoje!<br /></div></span>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-26269336218137777602010-11-04T09:27:00.000-07:002010-11-04T09:31:41.858-07:00Segredos<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifXeYgZYvVBRrHZiqlLjHFdEbhDVJ63eAjqJJaxGoTEwRlKNPwVae4WJvMUEPTW4owXMmpQdYiTSs7zaYDo3rnTvwcwr0ewT5eNmUeccHx93Pkf2gHmmepOnluiwH-Et4LRTkYJGHBnb9B/s1600/O_SMBO~1.JPG"><span style="font-family:verdana;color:#993399;"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 222px; FLOAT: right; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5535732549426164690" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifXeYgZYvVBRrHZiqlLjHFdEbhDVJ63eAjqJJaxGoTEwRlKNPwVae4WJvMUEPTW4owXMmpQdYiTSs7zaYDo3rnTvwcwr0ewT5eNmUeccHx93Pkf2gHmmepOnluiwH-Et4LRTkYJGHBnb9B/s320/O_SMBO~1.JPG" /></span></a><span style="font-family:verdana;color:#993399;">Nunca entendi porque têm pessoas que metem (no bom sentido) tanto o pau no Dan Brown. Dos 4 livros que eu li: O Código Da Vinci, Anjos e Demônios, Fortaleza Digital e o Símbolo Perdido (ainda falta o Ponto de Impacto) mostraram-se serem histórias fascinantes, que prendem o leitor do início ao fim.<br />É claro que eu não vou usar um romance ficcional para aprender história, muito menos espero que os fatos ali contidos sejam 100% verdadeiros. Mas é possível ter uma bela noção de como a simbologia é trabalhada na sociedade. E para quem passou uns bons 6 meses do TCC desvendando os segredos dos mitos e o papel deles na sociedade contemporânea, ler Dan Brown é uma verdadeira diversão.<br />Tudo ao nosso redor está baseado na mitologia, símbolos e imagens. E claro que a partir de uma ficção a pessoa passa a se interessar mais pelo assunto e busca novas fontes de informação – estas sim baseadas em fatos e não mais um best-seller. Duvido que alguém leve ao pé da letra tudo o que Dan Brown ou qualquer outro romancista escreve.<br />A peça chave de quase todos os livros de Dan Brown (exceto o Fortaleza Digital) é o simbologista Robert Langdon, que sempre é requisitado para desvendar os mistérios. No último Romance, O Símbolo Perdido Robert Langdon, que já esteve em Paris e no Vaticano agora se dirige até a capital dos Estados Unidos, Washington D.C.<br />Imaginar histórias e simbolos perdidos no Louvre ou nas estátuas do Vaticano parece mais fácil do que imaginar a capital dos Estados Unidos sendo construída sobre as regras e berço da francomaçonaria americana. Langdon chega à capital americana por um convite do amigo e maçom, Peter Solomon.<br />Mas chegando ao local marcado para a palestra, Robert Langdon descobre que seu amigo na verdade foi sequestrado e que o simbologista precisa desvendar um mito que ele nem ao menos acredita.<br />O incrível é que Dan Brown consgue envolver o leitor a cada página. As descrições são tão perfeitas –</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf3dtacDU3gu9acu9wX2Ey2DGeyfrvHHboulvTQir-wgxCJIKA6WviFbAssCS4t3mfFoQqLKRVTdp6nFJATjDWltYMSdLuX7X5camXIUgL-XwtJzPb7LIl_CurE_1vlghqY0x2mxixF7qj/s1600/o-simbolo-perdido-dan-brown-250bb.jpg"><span style="font-family:verdana;color:#993399;"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5535732629291459682" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf3dtacDU3gu9acu9wX2Ey2DGeyfrvHHboulvTQir-wgxCJIKA6WviFbAssCS4t3mfFoQqLKRVTdp6nFJATjDWltYMSdLuX7X5camXIUgL-XwtJzPb7LIl_CurE_1vlghqY0x2mxixF7qj/s320/o-simbolo-perdido-dan-brown-250bb.jpg" /></span></a><span style="font-family:verdana;color:#993399;"> jutamente com as ilustrações que você acaba se sentindo realmente dentro dessa “caçada ao tesouro”; é claro que eu não serei estraga prazer ao ponto de contar como a história termina, mas para quem não leu e gosta de tentar adivinhar a página seguinte, a dica é ter atenção redrobada aos personagens Mal'akh e Peter Solomon.<br />Uma das coisas mais interessantes do autor nos livros como O Símbolo Perdido, Código Da Vinci e Anjos e Demônios é que Dan Brown sempre consegue colocar religião no meio da história. Neste em especial, não é uma religião biblica, mas sim outra visão do que a biblia diz. As experiências da irmã de Peter Solomon, Katherine Solomon revelaram que a alma tem peso, ou seja, você vivo tem um peso, e quando morre esse peso diminui. Outro fato interessante é que na francomaçonaria, eles fazem uma releitura da biblia, ou seja, Peter Solomon explica que não existe um Deus apenas. Mas que cada um de nós é um templo e temos um poder; nós somos nossos próprios deuses. O que na verdade para mim, pessoalmente faz muito mais sentido do que acreditar na versão contada nas igrejas e nos mitos criados a partir dela. Mas isso é um tema para outro assunto.<br />É claro que boa parte da históra é fantasiosa e ninguém vai viajar até os Estados Unidos em busca de um portal que revelesse a palavra perdida que daria um poder inimaginável</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0QmR-HIHxYl4XZ3-5mlci13tL_2KEAkXG52C32L3hyNYOGLAoPJL-JqdL-w4j3IwtfkRQmECDyNi7DxcWrXhEDtQFZZHAqHZKsnj3361ZxodgXnm5mrD-Oiw1WJ7IkPkp-ZtUW5NE-M3G/s1600/poder_mito-campbell.jpg"><span style="font-family:verdana;color:#993399;"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 240px; FLOAT: right; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5535732784352308034" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0QmR-HIHxYl4XZ3-5mlci13tL_2KEAkXG52C32L3hyNYOGLAoPJL-JqdL-w4j3IwtfkRQmECDyNi7DxcWrXhEDtQFZZHAqHZKsnj3361ZxodgXnm5mrD-Oiw1WJ7IkPkp-ZtUW5NE-M3G/s320/poder_mito-campbell.jpg" /></span></a><span style="font-family:verdana;color:#993399;"> a quem a possisse.<br />O escritor consegue realmente instigar o leitor a querer saber mais sobre o assunto. Confesso que se fosse homem, depois de terminar O Símbolo Perdido, já teria entrado na maçonaria. É engraçado como existem sociedades que ainda preservam seus costumes, seus segredos e toda uma simbologia. E como esses segredos continuarão dentro desse grupo seleto por anos e anos. E se for pensar bem, todos os grupos fazem isso: de maneira aberta ou não, guardam seus segredos; é assim que aprendemos desde crianças. Há coisas que devem ser públicas, outras privadas e por fim as intimas que nunca serão reveladas.<br />Para quem gosta de simbolos, mitos e de ver como as histórias se modificaram ao longo dos anos, Dan Brown pode ser uma porta de partida interessante. É claro que há livros mais específicos sobre o assunto, e um que eu recomendo é “O Poder do Mito” de Campbel que mostra bem na prática porque vivemos rodeados de simbolos e mitos, e o que eles representam em nossa vida. </span><br /></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-39084865480110302632010-10-13T18:18:00.000-07:002010-10-13T18:34:36.046-07:00Somebody just help me!<div><div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#993399;">Seguinte, o ser que vos fala está passando por um momento de bloqueio criativo. Ai vocês me perguntam: Se é bloqueio criativo, cadê a criatividade desse blog? Pois é, eu também não<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6PkzGotWq-m7lfvu78mq-9EvIPxGnCVreWI4VYexE45IW7wbQMscz4tYcITB92PlRO3IVmaUrFStqNuxBlwBVFlCWd-E6JL2cfeBZfbCJaYHd2rNFT2JYPImwsYlVtxVY32CHooMFXGZe/s1600/vazio.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 210px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5527708126905130754" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6PkzGotWq-m7lfvu78mq-9EvIPxGnCVreWI4VYexE45IW7wbQMscz4tYcITB92PlRO3IVmaUrFStqNuxBlwBVFlCWd-E6JL2cfeBZfbCJaYHd2rNFT2JYPImwsYlVtxVY32CHooMFXGZe/s320/vazio.jpg" /></a> sei, mas essa é o único termo que eu encontrei para explicar essa falta de texto, de post e de algo que preste por aqui.<br />Pensa em uma pessoa desesperada, que fica horas e horas olhando a maldita página em branco do Word e não sai absolutamente uma linha sequer. Nem para o Jornalistas.blog.br eu ainda conseguindo escrever.<br />Quer dizer, se aqui eu escrevo besteira e lá eu falo de coisa séria, era mais fácil eu escrever aqui do que lá. Mas como comigo tudo é ao contrário e eu faço o difícil com facilidade e o fácil eu travo, ou seja, eu consigo até escrever algo lá, mas aqui, niente.<br />No SPFC Digital as colunas de sábado ainda saem, mesmo que a muito esforço; se bem que nem o São Paulo anda me dando inspiração para escrever. E, além disso, devo um texto – ou vários – para o Arquibancada Tricolor.<br />Então, eu pergunto: Alô, porque eu não consigo escrever? Já assisti a filmes, sendo que o mais recente foi no feriado, o Comer Rezar Amar (2010) que daria um belo post sobre como as pessoas se sentem sufocadas e fingem estarem felizes.<br />Poxa, como eu queria poder fazer igual a personagem da Julia Roberts e sair 1 ano e só viajar? Estar em Roma e comer sem culpa. Ir para a Índia (ok, provavelmente não iria para lá), meditar e tentar achar sentido para todas as merdas que acontecem na nossa vida. E finalmente terminar em Bali, u<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgALIQrgTAU3JWyiSPquDaPQV1V1-IcR9_MJDwRyeuH6Bbd90zozz8WRC1IVsnepFHIjttosc9sQ3zZ-KOFBiZm-1uRm0Y5piPw1BzrMB_xC8ucd7Z7qV9X2xZYpvr9NN3SqZhBkTarq_Rl/s1600/sufocar1.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 226px; FLOAT: right; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5527708429108600034" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgALIQrgTAU3JWyiSPquDaPQV1V1-IcR9_MJDwRyeuH6Bbd90zozz8WRC1IVsnepFHIjttosc9sQ3zZ-KOFBiZm-1uRm0Y5piPw1BzrMB_xC8ucd7Z7qV9X2xZYpvr9NN3SqZhBkTarq_Rl/s320/sufocar1.jpg" /></a>m paraíso natural.<br />Se alguém soubesse o quanto eu me sinto sufocada nesse lugar; neste espaço que não é só físico, mas é emocional também. A quantidade de tarefas repetitivas me irrita e me cansam. Tenho sérios problemas com rotina, não suporto ficar dia após dia, semana após semana fazendo exatamente a mesma coisa.<br />Meu cérebro precisa de desafios. Se alguém me dá uma tarefa, logo quero uma mais difícil. Viver na lengalenga de todo dia ser tudo, sempre igual não é para mim. Por isso mesmo eu já escolhi ser jornalista, para ter um desafio todo santo dia; ou como dizem: matar um leão por dia.<br />Agora imagine uma pessoa assim que está há dois meses apenas tendo a simples e banal tarefa de digitar, digitar, digitar. Meu cérebro não agüenta mais; minha cabeça está ficando oca, a máquina está enferrujando. Cadê a motivação, a vontade, o desejo de fazer o meu melhor? Não tenho. Eu só quero gritar, jogar todos aqueles papéis para cima e sair em busca de algo que me livre desse marasmo.<br />Estou cansada de viver rodeada por pessoas que viverão a vida inteira comendo bolacha água e sal porque tem medo de provar Trakinas (não, este não é um post patrocinado). Qual é a graça de viver se você não arriscar? Se pelo menos uma vez na vida você não fechar os olhos e pular do penhasco.<br />As pessoas têm tanto medo de experimentar coisas novas que vivem presas a mesmice sem saber se aquilo de fato as fazem felizes. Qual é o sentido nisso tudo? O melhor da vida é experimentar. Se errar, aprenda com o erro. Mas numa dessas, você pode acertar e se surpreender; e se não acertar, vá experimentando até chegar lá.<br />Que mania de ficar preso ao comum, ao que é conveniente, àquilo que é padrão. Se todo mundo tivesse a coragem e a oportunidade de sair, apenas por um ano e viajar, se redescobrir, certamente nós teríamos menos problemas de convivência.<br />Porque, creio eu, muito do que acontece é porque as pessoas estão e são perdidas. E<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVN45XOzkVEX1RjaiD3tb0s8e-DJ-EnRh-lWdcd1GjEKrN2E6sV2rKeqBtLnr4KCvkRbJDP_pug6KyuDIsQUppITpBjcTh5tqfV4QW_0jt4BDJPczMyi20bCouWK7Md7H1ETRAdvzb9qp_/s1600/voa+liberdade.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 240px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5527708794742507538" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVN45XOzkVEX1RjaiD3tb0s8e-DJ-EnRh-lWdcd1GjEKrN2E6sV2rKeqBtLnr4KCvkRbJDP_pug6KyuDIsQUppITpBjcTh5tqfV4QW_0jt4BDJPczMyi20bCouWK7Md7H1ETRAdvzb9qp_/s320/voa+liberdade.jpg" /></a>las não têm a mínima consciência de que o que fazem afeta diretamente as pessoas que estão ao seu redor. Concordo que cada um é dono da própria vida, mas o problema é que essas pessoas – que sempre pregam o “não cuide da minha vida” são tão egoístas que fodem a própria vida e a vida dos demais. Ora, se você não tem coração, ao menos tenha consciência de que o mundo não gira na orbita do seu umbigo. Se você está perdido, ninguém tem nada a ver com isso, ou seja, não estrague a vida, os sonhos e os desejos de ninguém tentando apenas se achar. Isso é crueldade.<br /><br />Mas enfim, isso é algo que eu ainda não entendi, e para falar a verdade, não sei se vou entender – ou melhor, se quero entender, porque afinal de contas, não vai mudar nada mesmo eu entender ou deixar de entender.<br /><br />Só sei que eu estou sufocada, com o cérebro enferrujando e com a louca vontade de mudar; porque eu não quero que todos os meus dias sejam iguais, não quero uma vida monótona.<br /><br />E principalmente, quero viajar, aprender línguas, ver gente, conhecer gente, lugares, sabores, aromas. Porque aqui, eu não sinto mais nada, só a monotonia e a melancolia que eu sempre fugi, o tempo todo.<br /><br />Ou seja, provavelmente deva ser por isso que eu não consigo escrever mais nada; eu simplesmente não tenho sobre o que escrever.<br /><br /><br /><br /></span></div></div></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-17386289837818379532010-09-13T18:55:00.000-07:002010-09-13T19:00:40.243-07:00Das coisas simples e essenciais da vida<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#993399;">Já pensou no que te faz feliz? Nas coisas pequenas e que te fariam bem? Isso não é um meme, nem algo do tipo. Mas tive vontade de escrever sobre as pequenas coisas da vida, tão banais e tão essenciais...<br /></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#993399;"><br /><strong><em>Um banho quente depois de um dia cansativo<br />A comida preferida, quando se passou horas com fome. Comer quando se tem fome<br />Ter ataque de riso de fazer sair lágrima do olho e não conseguir parar<br />Um olhar que te derruba<br />Um coração que bate mais rápido<br />Frio na barriga, ansiedade, expectativa. Espera<br />Receber um bom dia de alguém sorrindo em um dia que está tudo dando errado<br />Abraço. O tempo todo, de todo mundo<br />Preocupação, cuidado que não se pede, não se exige, só se recebe sem explicação<br />Andar descalço na grama e na areia<br />Uma viagem para o lugar que mais gosta; ver o mar<br />Deitar e esquecer da hora<br />Deitar no chão e ver as estrelas <img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 303px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5516583157902864130" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCAlTPX9AVjAXwhpFZkyKg-GPoM3go1RGFuQ9sDuEFlwXFAV9ZAnlSK1wqSuqBeJZAkWq4q4g5h3FWb9dYqaF0Od_gvTOnd8LMOTnFCoBBF9rckFsjiHSezPhkuxz-pHmck6KiW7NpUZ_8/s320/buscando_felicidade.jpg" /><br />Dormir várias horas, uma noite toda, sem interrupção, depois de vários dias de insônia<br />Amigos em uma mesa de bar, conversa jogada fora, sem preocupação. Cerveja gelada<br />Um sentimento correspondido<br />Um primeiro encontro<br />Uma surpresa no meio do dia<br />Uma mensagem no meio da noite; saber que é importante para alguém<br />Tomar banho de chuva<br />Uma tarde de cinema, pipoca e guaraná<br />Uma roupa nova, um número a menos no manequim<br />Se sentir bonita e confiante mesmo de calça jeans, blusa e tênis<br />Dançar, beber e rir com as amigas a noite toda<br />Berrar no show, sem se importar se está cantando certo<br />Receber um elogio pelo trabalho bem feito<br /></em></strong><br /><br />São coisas simples, que não requer dinheiro; apenas boa vontade. São coisas que me fazem bem, que eu gosto. Simples, básicas e bem essenciais. Quem não tem uma lista desta – secreta ou não de tudo o que te faria ter o dia perfeito.<br />São tão simples, e por vezes nos focamos em algo tão banal que nos esquecemos que a vida é feita desses pequenos detalhes.<br /><br /><br />PS: Não sei fazer verso, muito menos rimar. São palavras aleatórias. </span></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-1525006088949225882010-09-11T11:55:00.000-07:002010-09-11T12:00:09.189-07:00Pessoas que encontramos pela vida<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR9RInXuvbbFnlsGMp8nmITdH_XFqJo0m0WAvpjm_kwYJCIDBqeHvir56kgTB_ZZ4NpiEubkt1Qh4cOZriLB6rDMe2NWnztEeEc5mWELFxzYN18dLxXv1nY7j8PE6qTSNqNyM1B-4m9Ly-/s1600/500-dias-com-ela.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 219px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5515732034512978210" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR9RInXuvbbFnlsGMp8nmITdH_XFqJo0m0WAvpjm_kwYJCIDBqeHvir56kgTB_ZZ4NpiEubkt1Qh4cOZriLB6rDMe2NWnztEeEc5mWELFxzYN18dLxXv1nY7j8PE6qTSNqNyM1B-4m9Ly-/s320/500-dias-com-ela.jpg" /></a><span style="font-family:verdana;color:#993399;">Depois de muitas recomendações, ontem o Telecine colaborou comigo e eu assisti 500 dias com ela (ou 500 Days of Summer), de 2009. O filme é muito ruim. Basicamente aquele velho lero-lero de Hollywood sobre o cara que encontra a menina, se apaixona, toma um pé na bunda, fica na fossa, supera tudo e fim. Ou seja, nada do que você ainda não tenha visto antes, tanto na ficção, quanto na realidade.<br />Tom (Joseph Gordon-Levitt) conhece e se apaixona pela colega de trabalho, Summer (Zooey Deschanel). O diretor do filme conta a história como se ela fosse pequenos clipes; intercalando os bons e maus momentos. O detalhe da trama é que, diferente de outros filmes água com açúcar, os papéis são invertidos: normalmente a mocinha sofre de amores pelo mocinho que a renega. Inverta isso e terá o enredo do longa. Bom, até esse ponto é uma grata surpresa; é tão difícil fazerem os machões chorarem de amor pelas mulheres.<br />O problema da história de amor dos dois é que Summer não acredita no amor (ok, não que isso seja o fim do mundo, vamos deixar claro); ou seja, ela não está ligando nem um pouco para o que Tom sente. É algo tão casual que se Tom largar Summer, ela nem vai ligar. Mas é claro que é o oposto que acontece e quando Summer larga Tom, ele fica na fossa.<br />E é nesse ponto que eu quero chegar. A Summer é a personificação da pessoa filha da puta (ok, desculpe o palavrão, mas não achei nada melhor para descrever). Quem nunca encontrou uma pessoa assim na vida? Olha, se você nunca encontrou agradeça, porque não é fácil lidar com alguém assim.<br />Summer sabe que Tom<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDeZtQGT-HIOB2PTjcsLBpoCycGSUjYjrj06dix5QJTZIIL7J81x3Sb0UORX6nF7c30Cr5gpFxqgI0D8Tm92zP6xSyjyesV7siu7QPGLIn_IahcyF38i8vIez6N-LHHhQMoRhhSL9o_511/s1600/500+Dias.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5515731874183270594" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDeZtQGT-HIOB2PTjcsLBpoCycGSUjYjrj06dix5QJTZIIL7J81x3Sb0UORX6nF7c30Cr5gpFxqgI0D8Tm92zP6xSyjyesV7siu7QPGLIn_IahcyF38i8vIez6N-LHHhQMoRhhSL9o_511/s320/500+Dias.jpg" /></a> é apaixonado por ela (e não é tão difícil descobrir quando alguém está apaixonado; tem um letreiro luminoso piscando na testa incansavelmente), e sabe que ele fará tudo para conquistá-la. E Summer, na falta de ter o que fazer (sabe aquele tédio que bate ás vezes, pois é, ela deveria estar entediada) dá corda para Tom. É aquela velha história: não tenho nada para fazer, ele gosta de mim, vou lá gastar meu tempo. Depois se eu mudar de ideia eu invento algo e desapareço.<br />Só que Summer é aquele tipo de pessoa que pouco se importa. Ou seja, para ela tanto faz se durar um dia, uma noite ou vários meses. Um belo dia ela vai acordar e mudar de ideia, cansar e partir para outra.<br />E é claro, que pessoas que são filhas da puta iguais a ela pouco se importam com quem está ao seu redor. É um tipo de egoísmo humano desenfreado, de andar de cabeça baixa olhando somente para o próprio umbigo.<br />Ao invés dela dizer a Tom que não queria mais, ela foi se tornando fria e distante. Até sumir. E a pior coisa que alguém pode fazer para<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnDZqBRGU0Iw0QoyVb9vcdNs6yX7vaf-krip565iwKbwqikzwh2b6YuFAtOON5w7R5JkXuqRukvQPrbEz-or1KvDqVtxaZI25UKZ0eZhsfTnGMuJpdFcNq_BryBEyRUNQJQFTSK60Yzyxv/s1600/500-dias-com-ela1.jpg"></a> quem está apaixonada é sumir; isso é a maior das covardias que o ser filho da puta pode fazer – e é claro, que ele sempre faz, já que não tem coragem de encarar a realidade.<br />No final, depois de recuperado (porque todo mundo sempre se recupera, por maior que seja a rasteira que uma Summer tenha te dado), Tom acaba a reencontrando e descobre que ela casou. E que ela estava com outro enquanto dançava com ele, alimentando os sentimentos do rapaz, sem que ele soubesse de nada. Sabe aquele tipo de coisa: “olha só, ele ainda gosta de mim; como eu sou foda”.<br />O que mais me desanima nos relacionamentos é isso. Encontrar esse tipo de gente que não liga para exatamente nada; nem para ela mesma, se duvidar. Acho que são coisas tão desnecessárias, sem sentido. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnEHj8YbOyghBlb1qF-uEBdIWcD8ltHIdebDXDroJFLuBZbdtUSogJcs9j9N_aM0qgeA1WyUKALar-hVw29qe-yx1_n9ae19T1Up9wTRQtkS4LlMvAa2sG7m190MDBI9DFx_1v2r0XVV7x/s1600/500-dias-com-ela1.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 214px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5515732340402291234" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnEHj8YbOyghBlb1qF-uEBdIWcD8ltHIdebDXDroJFLuBZbdtUSogJcs9j9N_aM0qgeA1WyUKALar-hVw29qe-yx1_n9ae19T1Up9wTRQtkS4LlMvAa2sG7m190MDBI9DFx_1v2r0XVV7x/s320/500-dias-com-ela1.jpg" /></a><br />Gosta, então goste de verdade. Se gostou e agora não gosta mais, diga, explique, deixe isso claro. Agora criar a expectativa e deixar a pessoa ali, isso não se faz. Por mais que você seja seguro de si e do que quer. Há certas coisas que somente seres filhas da puta conseguem fazer sem sentir remorso.<br />É aquela velha história: Se não tiver coração, que pelo menos tenha consciência de que você pode afetar positivamente ou negativamente a vida de alguém com apenas um gesto. Sinceridade é tudo; ninguém vai morrer ao ouvir: “não te quero mais”, mas certamente o desaparecer sem explicação vai deixar muitas marcas. </span><br /></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-32054471521673785242010-09-07T12:12:00.000-07:002010-09-07T12:46:11.239-07:00É apenas um sonho?<div align="justify"><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#993399;"><strong>ATENÇÃO AMEBA:</strong> Esse post é uma critica ao filme A Origem e a várias cenas do mesmo, se não quiser saber o filme NÃO LEIA... Eu avisei.<br /><br />Esqueça tudo o que eu já disse, pensei ou escrevi sobre viver no Mundo de Alice, acordar em uma realidade alternativa. É tudo simples demais diante da complexidade do filme A Origem.<br />A Origem nada mais é do que um simples filme de roubo, entraria facilmente na categoria filme de ação. Só que um roubo <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgelfUhTy3KFdKkWGa2wu1jPWAG-uD9cgeEfur5yFU40jhUQVpOxZwGMZI5ss0jDLD4GVbP9KOqBhQ3oKsLpf9cbinSHvU2dK1Z0knxl91zSP1lkNwfeMNj8QIEyXEBMY4VkJpshCcMmGCR/s1600/A_Origem.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5514252071262335554" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgelfUhTy3KFdKkWGa2wu1jPWAG-uD9cgeEfur5yFU40jhUQVpOxZwGMZI5ss0jDLD4GVbP9KOqBhQ3oKsLpf9cbinSHvU2dK1Z0knxl91zSP1lkNwfeMNj8QIEyXEBMY4VkJpshCcMmGCR/s320/A_Origem.jpg" /></a>em uma complexidade maior. Não é um simples roubo a banco, joalheria ou qualquer outro local físico. É o roubo de ideias, informações e memórias. É entrar na mente e roubar informações, usando o método mais simples que existe: dormir.<br />Ou seja, podem querer comparar, mas A Origem, ao meu ver, não tem relação nenhuma com Matrix. São conceitos e desenrolar totalmente diferentes,<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp8sapOx0RreTZApPBxPRF_mb4ctzvso2NSR3ey_E_ZX8VYRjG526lGrsCaK1UzNTTcvLGgOryBAtMKesEIOG6hQsJEdnyyEesuHDgY1GQz29-Y1HiXR5-6GOA25s-gKul-_PtXbkti1r_/s1600/A+Origem6(1).jpg"></a> por isso, não adianta assistir querendo comparar os dois filmes.<br />Sonhos. É através deles que há o roubo das informações. A pessoa é colocada para dormir com a ajuda de um sedativo, cria-se dentro da mente dela, ou seja, uma realidade alternativa onde é possível manipular a pessoa para que ela acredite que aquilo é real. Simples assim, a informação necessária é retirada de sua mente, sem que se perceba. É como acordar de uma noite de sonhos, sem vestígios ou rastros deixados para trás como prova.<br />Seria um crime perfeito, se não fosse por alguns detalhes primordiais. Quando você, eu e todos nós sonhamos, sempre aparecem memórias pessoais. Podem ser lugares, pessoas, objetos ou situações já vividas. Por isso mesmo, quem faz o cenário do roubo precisa deixar de lado tudo o que conhece, para criar um mundo sem interferência da própria mente.<br />E esse é o maior problema mostrado no filme. Dom Cobb (Leonardo Dicaprio) é atormentado por uma lembrança que ele mesmo não quer esquecer: sua mulher (ou ex-mulher) Mal (Marion Cotillard). Isso sempre o atrapalha quando o assunto é roubar informações através dos sonhos. Como ele a mantém presa, ela sempre reaparece para dar fim ao plano de roubo dele.<br />O problema fica maior quando Cobb tem a missão de inserir e não mais roubar ideias. Ele faz isso em troca de sua liberdade, já que é acusado de matar Mal e sendo assim, nunca mais poderá rever seus filhos (que também estão presos em sua memória). Para invadir a mente de Fisher (Cillian Murphy), Cobb recruta uma nova arquiteta de sonhos, Ariadne (Ellen Page).<br />Arquiteta de sonhos nada mais seria do que a pessoa que monta o cenário dentro da cabeça de quem será<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXmBm3MS6ckMMSNC2wBPqXsXloTZfFJIHQH2airPYFq4_8H3l2GVHz2ThI2TBK7oSE5XR5WIEa5EB7ENZZ9wbZUA6f9vux88SiMXQbr1zANsLtFb_U0BMhBKk1XS1PpKYyEfQglitlUhN4/s1600/A+Origem6(1).jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 213px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5514253435105489778" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXmBm3MS6ckMMSNC2wBPqXsXloTZfFJIHQH2airPYFq4_8H3l2GVHz2ThI2TBK7oSE5XR5WIEa5EB7ENZZ9wbZUA6f9vux88SiMXQbr1zANsLtFb_U0BMhBKk1XS1PpKYyEfQglitlUhN4/s320/A+Origem6(1).jpg" /></a> invadido. É como se pudéssemos escolher o que vamos sonhar; quanto mais detalhes, mais a pessoa vai sentir que aquilo é real. Mas o problema ao invadir a mente de Fisher é o fato de que eles terão de colocar algo e não retirar. Para isso toda a equipe terá que ir mais fundo; ou seja, um sonho dentro de um sonho, que resulta em um sonho. Três níveis de profundidade.<br />É deste ponto que o filme começa a ficar emocionante. Toda a arquitetura, os conflitos, disfarces e o medo do fracasso são potencializados pelas relações externas, como a sagacidade de Fisher de ter a mente treinada contra este tipo de invasão e o fato de Cobb ser dominado pelo seu passado, que só Ariadne sabe qual é e tenta fazer a todo custo com que Cobb o deixe para trás.<br />Impossível não fazer relação do filme com a realidade. Como por exemplo, o chute, que é uma das técnicas usadas para acordar. O chute consiste em derrubar a pessoa, ou tirar o seu centro de gravidade. E o que acontece quando alguém sonha que está caindo? Acordamos, de certo.<br />Outra maneira de acordar em A Origem é matar a pessoa no sonho. O que também condiz a realidade. Dificilmente alguém sonha que está sendo morto e não acorda. Assim como o filme mostra que quando alguém apanha no sonho, acaba se lembrando disso quando estiver acordado. Ou ninguém nunca acordou imaginando que caminhão o atropelou durante a noite?<br />Sonhos são estranhos. Quase nunca me lembro do que sonhei. Mas tenho sonhos que se repetem, aliás, um que anda se repetindo e que perdura por quase um mês. Acho que os sonhos são a revelação de todo o nosso subconsciente. Das coisas que fugimos ou que não entendemos. É uma maneira de aprender algo ou de entender determinada situação.<br />Ainda quero aprender a ver o significado dos sonhos. E na verdade, me encanta muito o fato de so<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvxxRzTMVxtY4I4I6n0kjd-qxJZNUxCBxc_Ne3Xm7VX8cwO4mv0tCoL5-8XQFeCOnSjmG5KPNDF7wqAS6NB8fYzROTgibLgtec9qJ6dXnllTVKW4s2tZgikbyoj5LXqxLt4fo0ThNnlW0d/s1600/origem.jpg"></a>nharmos coisas inacreditáveis, tanto com pessoas, lugares e até mesmo situações. Quão complexa nossa mente é, para formar essas situações?<br />E quando você não consegue lembrar se a situação aconteceu em so<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfmjD_mxwQO_dHWURbFUqIdPOuzc-yyl4F1_n0VNHu28GtyJP7zqGRyrhpa-hwHGYjMC5uEoRq6sdF9g-3LfIqSH83NOAMYM_UdBDRCY_HRdZZNBL_xgCwaoqorp1xCSMIilw5TADWY3nb/s1600/origem.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 156px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5514253798407684754" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfmjD_mxwQO_dHWURbFUqIdPOuzc-yyl4F1_n0VNHu28GtyJP7zqGRyrhpa-hwHGYjMC5uEoRq6sdF9g-3LfIqSH83NOAMYM_UdBDRCY_HRdZZNBL_xgCwaoqorp1xCSMIilw5TADWY3nb/s320/origem.jpg" /></a>nho ou na realidade? Não sei se aconteceu isso já com alguém, de ter pensando que falou ou fez algo e quando se deu conta, apenas tinha sonhado com isso. Não é raro eu parar para pensar se eu sonhei ou realmente aconteceu.<br />Não é raro eu sonhar com situações que ainda vão acontecer; já acordei diversas vezes assustada pensando: “Ah, não, como eu fui sonhar isso com essa tal pessoa; ou que lugar é esse?” pode não demorar muito e bingo! o sonho vira verdade. Mas o problema é que eu só faço relação do sonho com o real algum tempo depois.<br />Acho que meu subconsciente fala demais comigo; e é por essas e outras é que começo a ter medo quando sonho muito com a mesma coisa. Atualmente meu sonho diário diz respeito a eu ser atropelada, em um semáforo que atravesso todo dia. Era fim de dia, saída do trabalho (sei por que estava de uniforme) um carro preto passa no sinal fechado e me atropela e fim, não resisto. Se alguém souber o significado disso, agradeço.<br />Falando em não entender sonhos, o final de A Origem me fez pensar se sabemos realmente a diferença de estar sonhando ou acordado. Cobb estava sonhando ou no mundo real quando reencontra os filhos? Pelas roupas e jeito das crianças, ele estava sonhando. Mas ainda tenho minhas dúvidas, já que posso pensar que no filme inteiro Cobb estava sonhando dentro de vários sonhos; uma linha infinita.<br /><br />Então, tudo é apenas um sonho?<br /></span></div></span><br /></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-64110793212761721992010-08-17T19:03:00.000-07:002010-08-17T19:09:06.248-07:00As máscaras sempre caem<div align="justify"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 215px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5506565685363433810" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDqg8uFMdOKiHuvReCFHdeH5GXC7OB0IvpZ-jjRjiGnUQtUe4ZtT9bzUSzVxj32fYwCcn0DTT-FQqMxk24OeuReducORqu_qZKDbybkCU8T42Pn9NKWC-fz71TN6H7GyhZunpFLoLvge3X/s320/baile+de+mascaras_carnaval+santista.jpg" /> <div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#993399;">É quase unanimidade (não é totalmente, porque toda unanimidade é burra). Quanto mais eu converso com as pessoas, mais elas reclamam da mesma coisa: Mentiras, falsidade, meias verdade e pessoas se fazendo passar por aquilo que não são.<br />Vamos aqui resumir todos esses fatores em apenas um – o que é na verdade uma descrição muito mais acertada para definir mentiras, falsidades e fingir ser quem você não é apenas para impressionar as pessoas.<br />Então vamos chamá-las de máscaras. Todos nós usamos máscaras em algum momento da vida. A vida em sociedade nos força a isso. Não podemos ser 100% sinceros o tempo todo, já que ninguém agüentaria ouvir verdades o tempo todo.<br />Primeiro porque a verdade dói, é cruel, coloca o dedo na ferida e ainda nos deixa expostos e indefesos. Segundo porque quem falasse a verdade o tempo todo certamente seria mais jurado de morte do que Bin Laden em território americano.<br />Por isso mesmo nós criamos dentro de nós as máscaras. As máscaras são usadas para disfarçar a verdade em momentos oportunos. Não é preciso tacar a verdade na cara das pessoas o tempo todo; nem a pessoa mais cruel do mundo tem coragem de fazer isso. Este é o lado “benéfico” das máscaras. Manter a sociedade andando bem, sem conflitos; é o eufemismo natural das pessoas.<br />Então, qual é o problema das máscaras? O problema é que as máscaras devem ser usadas apenas em caso de necessidade, quando se sabe que vai magoar alguém sem necessidade. Mas há aqueles que usam máscaras o tempo todo; não conseguem mais se livrar delas.<br />Se sentem tão confortáveis atrás das mesmas que não conseguem mais encarar a realidade. As máscaras podem transformar a pessoa no que ela quiser. Ela pode fingir ser o que quer, ou melhor, o que mais lhe convém.<br />E há inúmeras máscaras que podem ser usadas. Cada uma tem um propósito de esconder a pessoa e fazer dela aquilo que ela não é. E porque alguém se esconderia atrás de algo que não é verdade?<br />Pelo simples fato de querer ser aceito, de impressionar o ambiente a sua volta. Ninguém gosta de se sentir renegado, de sentir que não se encaixa em qualquer lugar que seja. Quando a pessoa que tem compulsão pelas máscaras (ou pela mentira) se vê em um local assim, já veste a máscara que mais lhe convém para ser aceito e fazer parte do ambiente que foi inserido.<br />A necessidade de agrade e de ser aceito é tão grande que a montanha de mentiras que começou com uma pequena ilusão, logo se transforma em uma bola de neve sem tamanho, que desce ladeira abaixo desenfreada, sem controle arrastando tudo o que vê pela frente.<br />É assim que começa, com algo banal para se conquistar alguém ou o ambiente e termina em u<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpji06voq5JEYNpUO-j7Ird1yYAdpmi6hPF_WBnSkXLzQnoW-Gf9l-cUGOYRl36_vU3FfoH-lCikyOL8A1bMjr-j2QZVuKFrO_iEfKjvFPRjMsvIKkhv58gXCsmQ-STjL18MFl8qximWBO/s1600/mascara.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 250px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5506565926217569362" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpji06voq5JEYNpUO-j7Ird1yYAdpmi6hPF_WBnSkXLzQnoW-Gf9l-cUGOYRl36_vU3FfoH-lCikyOL8A1bMjr-j2QZVuKFrO_iEfKjvFPRjMsvIKkhv58gXCsmQ-STjL18MFl8qximWBO/s320/mascara.jpg" /></a>ma avalanche de falsidade, falsas promessas e de máscaras caídas. Não se engane, uma hora as máscaras sempre caem; não importa o quanto bom a pessoa seja, no fim das contas ela vai sempre se entregar.<br />Não há quem consiga viver apenas de aparência, apenas para ser aceito e amado por todos. Todos sabem quando alguém usa máscaras ou não. É querer enganar a si mesmo. E para que?<br />Não precisa mentir, iludir ou ser falso para as pessoas gostarem uma das outras. A sinceridade também atrai, aliás, atrai muito mais do que a mentira. Porque a sinceridade nunca muda e não magoa para sempre, apenas momentaneamente.<br />A mentira pode ser bela e linda no seu início, mas quando a máscara cai, a mentira e a falsidade podem ser piores que qualquer verdade dita no início; deixa mais marcas e ainda deixa a pessoa “marcada” para sempre.<br />Por isso, pense bem antes de manter alguma máscara; isso pode se tornar um vício difícil de se livrar. </span></div><br /></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-12863551988059350882010-08-10T19:46:00.000-07:002010-08-10T19:50:14.375-07:00Mitos e as leis do ouvir e ver<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#993399;">Não me perguntem onde eu li, ou quem me disse. Mas tem uma frase que faz todo sentido e pode ser muito bem explicada – não que isso a faça ser de maior ou menor compreensão.<br />“As mulheres se apaixonam pelo que ouvem, homens se apaixonam pelo que veem” – Quem souber da onde ela surgiu, pode me avisar que eu darei os créditos.<br />E é a mais pura verdade. Não adianta encher um cara com palavras e nem uma mulher com imagens. A atração em ambos funciona de maneira bem diferente, porém totalmente e facilmente explicado. E não é somente a atração. Se for pensar bem, não é muito raro ver essa frase aplicada a outros setores da vida das pessoas. É basicamente uma regrinha.<br />Nós, mulheres nos apaixonamos por aquilo que ouvimos. E adivinhem da onde surgiu tudo isso? Dos malditos e tenebrosos contos de fadas e seu fatídico Happy after ever (alô Disney, eu ainda te processo), copiado incansavelmente por Hollywood e pela novela das 20 horas.<br />Não adianta. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy0RVrmp6f7o_1mls5pcrtsbfSBHZ_0jxF4t9g4CMIiPrHJ8ayUFerwd_ClcMv-IcQinmOIFGd4miLA4a7G94tsHvAF15h5oQ7SB3DoBRVFr4m1j87IBSOemF3ZlOzWKwgaT3eC70Lgr1D/s1600/falar-ouvir.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 228px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503978974207598610" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy0RVrmp6f7o_1mls5pcrtsbfSBHZ_0jxF4t9g4CMIiPrHJ8ayUFerwd_ClcMv-IcQinmOIFGd4miLA4a7G94tsHvAF15h5oQ7SB3DoBRVFr4m1j87IBSOemF3ZlOzWKwgaT3eC70Lgr1D/s320/falar-ouvir.jpg" /></a>As mulheres aprenderam a ouvir – aliás, desculpe-me rapazes, somos muito melhores ouvintes do que vocês; por isso mesmo, quando precisarem realmente conversar, procurem uma mulher, ela vai te ouvir.<br />Você pode ser o cara mais feio do mundo, se achar a pior das pessoas. Meu amigo, se você souber falar, você pode conquistar qualquer mulher. Parem de procurar, o primeiro ponto G de uma mulher está no ouvido.<br />Mas, e vamos abrir um parágrafo aqui: Isso não significa que você deva ser um idiota fofo, como bem definiu o Felipe Voigt no blog dele, <a href="http://questaodeordem.blogspot.com/2010/08/uma-raca-em-proliferacao.html).">Questão de Ordem</a>. Leia o post e você vai entender o que eu quero dizer.<br />Chega até mesmo ser imbecilidade, mas pode fazer o teste. Qual de nós mulheres não consegue se derreter com algumas palavras bem ditas? Não há segredos. Aprendemos desde sempre que temos que esperar e ouvir palavras. Ou seja, tudo o que essas comédias românticas, novelas e seriados fazem é comprovar tudo isso. De nós as copiamos. Porque como diria Debord, “o que é bom aparece, o que aparece é bom”. Preciso definir mais?<br />É um mito. Passado ano após ano. Geração após geração. As músicas usam musas como inspiração, desde sempre foi assim. Os artistas usam musas como inspiração. Ou seja, a mulher sempre foi tida como objeto de admiração. E o que se faz quando se admira algo? Fala-se, fala-se incansavelmente sobre ele.<br /><br />Já os homens, se apaixonam por aquilo que veem. Pegando um gancho no parágrafo acima, perceba-se que o homem sempre busca algo para admirar. Ou seja, a mulher pode ser a mais inteligente de todas, mas se ela não chama atenção do homem, nada feito.<br />É claro que isso não é regra. Sempre há suas exceções. Mas alguns mitos, por mais que os anos e até mesmo séculos tenham passado, ainda se preservam. Eles podem ter mudado a roupagens, estarem com a embalagem diferenciada. Mas eles continuam todos os mesmos.<br />E são exatamente esses mitos que definem a sociedade e a forma como as pessoas se comportam ou não. Quebrar esses parâmetros não é difícil, e nem muito menos complicado.<br />Há alguns mitos que estão sendo modificados, ou seja, ganham uma roupagem diferente, mas na verdade ainda continuam com o mesmo significado. E não há nada de errado em se ter os mitos na sociedade.<br />São eles que, na verdade acabam “ditando” o estilo de vida das pessoas nelas. A maioria das coisas que fazemos, pensamos e agimos são totalmente baseados por eles. Juntando-se isso a Sociedade do Espetáculo que dita realmente às regras, temos a sociedade atual.<br />As mulheres se baseiam por aquilo que ouvem, os homens, por aquilo que veem. Pode começar a reparar. As mulheres se contentam em ouvir os fatos. Os homens até ouvem, mas precisam ver para ter certeza se estão ou não falando a verdade. </span></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-21036868852103707142010-08-02T16:48:00.000-07:002010-08-02T17:03:00.389-07:00Vida de Jornalista parte II<div align="justify"><br /></div><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuvajdRRMxIvPFL0NRUj-mm-yOeBIn3uFTj8QhyphenhyphenizM67_PC9iO8W06J_Rfj7jGQ0HE_G5tlwEmY1klGR0aug2urKtgifCDasiIWbNM2kI8RQNaJ-jhyphenhyphen-JWaVLfZevcIscQ00XDhvXZhe5E/s1600/diaboveste.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 251px; FLOAT: left; HEIGHT: 201px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500964465876225842" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuvajdRRMxIvPFL0NRUj-mm-yOeBIn3uFTj8QhyphenhyphenizM67_PC9iO8W06J_Rfj7jGQ0HE_G5tlwEmY1klGR0aug2urKtgifCDasiIWbNM2kI8RQNaJ-jhyphenhyphen-JWaVLfZevcIscQ00XDhvXZhe5E/s320/diaboveste.jpg" /></a></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#993399;">Já assistiram ao filme “</span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=zicgut4gpwU"><span style="font-family:verdana;color:#993399;">O Diabo Veste Prada</span></a><span style="font-family:verdana;color:#993399;">”? Pois bem, quem já assistiu vai saber e principalmente entender direitinho o que eu vou escrever agora.<br />Eu ando me sentindo a própria personagem de Anne Hathaway chamada Andrea (ou Andy) Sachs. Quer dizer, tirando o estilo, a magreza e o namorado gatão (ok, dos três itens que me falta, esse era o que eu menos dispensaria).<br />Eu explico: Quando eu entrei na faculdade eu queria mudar o mundo. Pura ingenuidade de iniciante no mundo universitário. Agora você me pergunta: Se eu queria mudar o mundo, porque escolhi jornalismo e não medicina, por exemplo? Porque eu acho que há várias formas de se mudar o mundo e as pessoas. Mas isso só pode acontecer se o mundo e as pessoas quiserem ser mudados; não se pode mudar quem não quer mudar.<br />Voltando...<br />Eu entrei na faculdade com a mentalidade de que um dia iria fazer a diferença. O que não é verdade. Imaginei-me várias vezes, assim como a personagem do filme, escrevendo coisas sérias, que seriam lidas por todos e talvez fizesse a diferença na vida de alguém.<br />Só que quando se sai da faculdade, nada disso é verdade. Tudo o que você planejou durante 4 longos e cansativos anos desmorona e você se vê obrigado a sobreviver.<br />Só que sobreviver no “mundo adulto” não significa necessariamente fazer aquilo que se gosta realmente. E é nesta parte que eu me identifico com a personagem principal do filme O Diabo Veste Prada.<br />A Andy Sachs, depois de muito procurar por emprego, consegue uma vaga no local mais badalado de todos, a Runway Magazine, como assistente de Miranda Priestly, uma tirana, sarcástica e provavelmente sem o pingo de humanidade nas veias.<br />Andy não gosta do trabalho, mas sabe que precisa do sacrifício para poder fazer aquilo que realmente quer. Então ela vira a secretária de Miranda e passa maus bocados na mão da chefe maligna.<br />O resto da história tudo mundo já sabe, Andy se rende ao mundo da moda, vira workaholic, muda de estilo e faz todas as vontades da chefe, esquecendo até mesmo sua própria vida pessoal e o namorado (desperdício, diga-se de passagem).<br />E o que isso tem a ver com a minha pobre pessoa? Não, eu não estou trabalhando em uma empresa poderosa de moda, não tenho roupas chiques a minha disposição e não vou virar workaholic. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlSMROajHNbdjsz2t2Ygu_b4ybpdnoVwYy4Ogr2i8YA6XnxlbM9eLaZ5-b_fkXnLDlmdayvzXPDI9KAn2ekfVnRlF72NAbSdg3vj3tg77y0ua7uiWhyphenhyphenNAk0hleCsy4VnoI0hhJHAbHf2Gc/s1600/o-diabo-veste-prada.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500965237039426498" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlSMROajHNbdjsz2t2Ygu_b4ybpdnoVwYy4Ogr2i8YA6XnxlbM9eLaZ5-b_fkXnLDlmdayvzXPDI9KAn2ekfVnRlF72NAbSdg3vj3tg77y0ua7uiWhyphenhyphenNAk0hleCsy4VnoI0hhJHAbHf2Gc/s320/o-diabo-veste-prada.jpg" /></a><br />A questão é: será que vale a pena se empenhar tanto para poder se ver livre e fazer realmente aquilo que gosta? Qual é a compensação que se tem nisso tudo. Não vejo nenhuma vantagem.<br />Estou como a Andy, trabalhando em algo que aprendi a gostar e sendo mais uma assistente que assessora de imprensa – apesar de ter a clara sensação que nem todo mundo sabe o que assessora de imprensa significa, ou qual a sua real função.<br />E quando será que eu vou poder fazer aquilo que eu gosto? Não faço a menor ideia, mas torço para que seja logo. Parece que a vontade de mostrar trabalho e fazer aquilo que se gosta é sempre inversamente proporcional as propostas e oportunidades que aparecem à sua frente.<br />Andy Sachs teve que agüentar apenas um ano no cargo de assistente da Miranda para pode fazer aquilo que sempre quis. Só falta saber quanto tempo eu terei que esperar para que a minha vez finalmente chegue. </span></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-37800038603332245652010-07-27T19:02:00.000-07:002010-07-27T19:08:56.722-07:00O problema em ser legal<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiamWgs9OPcMlJ3HuCvGFMSA4LqnbUshji33A8B10dAtkQzynjO209Y46CvdsU1_GlA2FE7zX1FaS0oHhtTWgOrhuV3qG0T14GQFFQ2EqqjjJQ5zXI5BGxtttOqFuMaUb4PDsekDLHnaxvH/s1600/amor5.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 182px; FLOAT: right; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498773029326107954" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiamWgs9OPcMlJ3HuCvGFMSA4LqnbUshji33A8B10dAtkQzynjO209Y46CvdsU1_GlA2FE7zX1FaS0oHhtTWgOrhuV3qG0T14GQFFQ2EqqjjJQ5zXI5BGxtttOqFuMaUb4PDsekDLHnaxvH/s200/amor5.jpg" /></a><span style="font-family:verdana;color:#993399;">Eu já escrevi por aqui sobre </span><a href="http://consultoriaparaguai.blogspot.com/2009/09/o-problema-em-sem-sincero.html"><span style="font-family:verdana;color:#993399;">os problemas em ser sincero</span></a><span style="font-family:verdana;color:#993399;">. E esses dias me deparei que, além de sofrer do problema de ser sincera (sim, eu sofro desse mal e acabo ficando com fama de chata, leia o post para entender), eu sofro também do problema de ser legal.<br />Não, não estou aqui dizendo que sou a última bolacha do pacote. Nunca diria isso, primeiro porque eu sofro da</span><a href="http://consultoriaparaguai.blogspot.com/2010/06/sindrome-do-patinho-feio.html)"><span style="font-family:verdana;color:#993399;"> síndrome do </a><a href="http://consultoriaparaguai.blogspot.com/2010/06/sindrome-do-patinho-feio.html)">patinho feio</span></a><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#993399;"> segundo porque a última bolacha do pacote sempre está quebrada, murcha e ficou ali porque ninguém quis. Pensando bem eu até seja a última bolacha do pacote, olhando por esse ângulo. (chega de divagar)<br />O que eu estou querendo dizer é que as pessoas não estão acostumadas a encontrarem gente legal. Eu explico: Não é raro você conviver com pessoas que geralmente estão de mau humor e que não ligam para nada que não seja o seu próprio umbigo.<br />Pois é, eu encontro um monte de gente assim na minha vida. E todo mundo deve encontrar também. Mas o detalhe é que nem todo mundo é assim. Algumas pessoas tendem a ser um pouco diferente das demais. E é exatamente neste ponto – o ser diferente – é que trás tantos problemas.<br />Não é todo mundo que está acostumado a pessoas legais. Vamos aqui traduzir o que seria uma pessoa legal, já que muita gente deve imaginar que pessoa legal é aquela popular e conhecida por todos.<br />Uma pessoa legal é aquela que ajuda todos. Não se importa em ajudar quem precisa de ajuda. Ela conta piadas, sorri e quase nunca demonstra estar triste ou com problemas; disfarça tudo isso conversando sobre banalidades. Ela se interessa pelo o que os outros dizem e está disposta a ouvir e conversar sobre tudo.<br />Pronto, está feito o estereótipo de uma pessoa legal. E o que acontece quando se é legal? As pessoas começam a confundir as coisas. Ou seja, ninguém está acostumado a receber atenção tão facilmente e quando se depara com uma pessoa legal, se assusta e fica até mesmo fascinado.<br />Ora, quem não gosta de ter uma pessoa prestativa e que ainda lhe dê atenção por perto? Até eu que sou a mais boba (isso eu explico em outro post) gosto de ter alguém que me dê atenção.<br />E qual seria o problema nisso tudo? O problema é que quando não se está acostumado co<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3QYKawwdsG_aynMeu1E9h2xVcvj6s46qs9Pz1LtStD45-6D0EE9GT_8h-iIY0haQergiSEA0F9qNvan6FMlVawBliKGV7eJkyAAt_UpPE9lHxCn-as-Vf5ULSLfywlJ0BMPQgO8mbDLOc/s1600/legal.jpeg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 158px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498773111629539970" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3QYKawwdsG_aynMeu1E9h2xVcvj6s46qs9Pz1LtStD45-6D0EE9GT_8h-iIY0haQergiSEA0F9qNvan6FMlVawBliKGV7eJkyAAt_UpPE9lHxCn-as-Vf5ULSLfywlJ0BMPQgO8mbDLOc/s200/legal.jpeg" /></a>m algo, ele vira novidade. E tudo o que é novidade instiga. É como se fosse aquele animal raro no zoológico: todo mundo quer ver, tocar e desvendar. Depois que se conhece acaba a curiosidade e a pessoa vira apenas mais uma. E assim ela é descartada e acaba abrindo espaço para outra “raridade” que também durará alguns dias, por sorte meses.<br />As pessoas confundem ser legal (ou nos termos do Orkut, ser bonzinho, por isso tantas comunidades “bonzinho só se fode”) ou qualquer outro sentimento. E nem sempre é assim – preste atenção que eu não estou generalizando.<br />Nem sempre as pessoas são legais apenas porque estão interessadas em alguém. Mas acontece que sempre, em 100% dos casos, as pessoas se encantam ou acabam achando que a pessoa legal está dando mole para ela. Quem é assim, não é porque veste um estereótipo, é porque é de sua natureza; algo que não dá para evitar.<br />Nem sempre as pessoas se aproximam de alguém por ter algum interesse – seja contato físico, tirar vantagem ou simplesmente estar encantada. É muito comum as pessoas confundirem atenção “normal” com outro tipo de atenção.<br />Eu, particularmente, sofro muito com isso. Sou toda tonta (isso também é tema para o próximo post) e gosto de agradar a quem está ao meu redor. Quem me conhece sabe que não dispenso um abraço ou uma boa conversa. E há quem ache que só por causa disso eu tenho um interesse a mais na pessoa.<br />Muito pelo contrário. A quem eu tenho interesse eu deixo muito bem claro; a quem eu vejo que está confundido as coisas, eu até mesma sou dura e chego a pedir para não confundir amizade com algo mais.</span></span><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#993399;">E quem acaba sofrendo com isso somos nós, pessoas consideradas legais. Acabamos nos envolvendo demais e achando que tudo é nossa culpa; que se não fossemos assim nada disso teria acontecido. O que nem sempre - eu disse NEM sempre é verdade.<br /><br />É por isso que tantas pessoas se “apaixonam” por quem é assim. E acabam falando demais; falando sem pensar e sem ter certeza. Mas isso também é tema para outro texto.<br /><br /></div></span></span></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3825340324375906175.post-71830107233987269392010-07-12T18:29:00.000-07:002010-07-12T18:36:57.432-07:00Give me a break<div align="justify"><div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#993399;">Eu queria dormir e acordar em uma realidade alternativa. Não estou falando de tomar chá de cogumelo, muito menos de ingerir qualquer outra substância alucinógena. Se por um dia, apenas um dia você pudesse ter e ser tudo aquilo que imaginou. Já pensou como seria?<br />Todo mundo precisa de um tempo. Ainda mais quando se bate sucessivamente na mesma tecla. As repetições cansam e muitas coisas perdem o sentido. Não há quem agüente – não pelo menos mantendo a sanidade em dia. É o famoso: “pare o mundo que eu VOU descer”.<br />E se você pudesse ter um dia só seu, do jeito que quer pode imaginar como ele seria? E se depois de fazer tudo o que gostaria, de se sentir bem, descobrisse que alterou drasticamente as coisas. Ou seja, mudou sua realidade e quando v<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5CX8hr5quOJmvm4J83bKqvQe4-8GZ8DnYU1aZ59ruiPqAhsZyDMYU3dHP3bPDbkt10BG3HcHpOgWt_Mltb6Qln7IT-CvKx_8xTvcR94uWaExNxxB-Q3VD11a687YvOLcUFUXxWesYJ88r/s1600/shrekbabies1.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493197548384173906" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5CX8hr5quOJmvm4J83bKqvQe4-8GZ8DnYU1aZ59ruiPqAhsZyDMYU3dHP3bPDbkt10BG3HcHpOgWt_Mltb6Qln7IT-CvKx_8xTvcR94uWaExNxxB-Q3VD11a687YvOLcUFUXxWesYJ88r/s200/shrekbabies1.jpg" /></a>oltou, tudo ficou diferente.<br />É mais ou menos isso que acontece no último filme do Shrek, intitulado de </span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=FUrF37LPpqU"><span style="font-family:verdana;color:#993399;">Shrek Para Sempre</span></a><span style="font-family:verdana;color:#993399;">. No primeiro filme ele era um ogro, que não queria mudar de jeito nenhum. No segundo ele continuou resistindo a mudança, mas teve que admitir que mudar era bom. No terceiro, veio a mudança mais drástica: três pequenos diabos, quero dizer, filhos para alegrar a vida do ogro.<br />E o que aconteceu nesse meio tempo? Ora, o que acontece com todo mundo que “muda”. Ninguém aceita que precisa mudar. É a velha história: Casados sentem falta da solteirice; os solteiros sentem falta de quando estavam namorando e por aí vai.<br />Ninguém nunca está satisfeito. O problema é quando o copo enche demais e a paciência e a saudades do passado transbordam. O que fazer? Bom, Shrek trocou a vida boa de casado e pai de três diabretes por um dia de solteiro, quando assustava todo mundo e se sentia o máximo.<br />E claro que até mesmo nos contos de fadas (ou pseudo contos de fadas) as ações têm conseqüências. E Shrek fez um acordo com Rumpelstiltskin (quem leu os contos dos Irmãos Grimm vai se lembrar dele. Quem não leu, está na hora de ler). Shrek queria um tempo então trocou um dia do seu passado por um dia para voltar ser aquele ogro de antigamente.<br />E quando você aparentemente muda, tudo muda. Ou seja, Shrek não salvou Fiona, não teve filhos e o reino de Far Far Away na verdade é de Rumpelstiltskin; o vilão. E o que acontece? Ora, o obvio: Shrek começa a sentir falta de tudo aquilo que ele tinha. É o famoso clichê: “só nos damos cont<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizfxi5UeAk0TuctAckZFoI_TG6ubQv06rsh-NMMkrthH1aACa_EIYGVdVNCu_uMPNOzeeJNm61J6LkQ269yydy7sIRVqO09Xb53hJtqBQYIKDFVUOGZesa1dCl-v3DqfxPaoMDQeRnQJWH/s1600/shrek_4_poster_09-535x791.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 136px; FLOAT: right; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493197762046190962" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizfxi5UeAk0TuctAckZFoI_TG6ubQv06rsh-NMMkrthH1aACa_EIYGVdVNCu_uMPNOzeeJNm61J6LkQ269yydy7sIRVqO09Xb53hJtqBQYIKDFVUOGZesa1dCl-v3DqfxPaoMDQeRnQJWH/s200/shrek_4_poster_09-535x791.jpg" /></a>a do que temos quando perdemos tudo”.<br />Para a sorte, Shrek pode voltar para boa e velha vida de ogro casado e pai de três fofuras. Bastava apenas ele dar um beijo no seu amor verdadeiro (ou seja, um ótimo gancho de união entre o primeiro e o último filme). Não que esse último filme seja ruim. Mas ele é bem mais sentimental que os outros, mas ainda muito melhor que o terceiro. Porém não supera o primeiro, que tinha muito mais ironia e acidez.<br />Mas, mesmo assim foi uma boa despedida para o ogro e sua família de contos de fadas quase perfeito. Pelo menos a Disney se deu conta que seus contos de fadas são ultrapassados e só servem a um propósito: Servir de chacota para animações do gênero.<br />A trilha sonora também não é de todo mal. Fecharam com chave de ouro ao escolher a música tema do primeiro filme, "I'm a Believer" do Smash Mouth. Uma das coisas que eu mais gosto do filme decididamente é a trilha sonora.<br /><br />Resumindo: O que dá para tirar de lição do filme a não ser que o Gato de Botas ficou ainda mais meigo balofo e o Burro sempre será o Burro?<br />Simples: Mudar não é fácil. As pessoas se acomodam demais àquilo que tem e esquecem que há outras opções ao seu redor. A comodidade é o que mais me irrita no ser humano. Vive-se uma vida “infeliz”, conformada e maçante só porque se está muito mais seguro naq<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi284GaUZHfWno6Fzf-2KNpzaIVNy5OjX_V_vWEVOuG_i30kwJkP1xnruyND66IZzffbw1KGff6NDrcTVtwqPggOfadHYzXZGWn8ItzT-EEVYI7SWvd1DawvLWXKjl92xU7gWVTr3TmbMaz/s1600/BXK29423_mudanca-de-temperatura800.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 144px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493198359102271218" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi284GaUZHfWno6Fzf-2KNpzaIVNy5OjX_V_vWEVOuG_i30kwJkP1xnruyND66IZzffbw1KGff6NDrcTVtwqPggOfadHYzXZGWn8ItzT-EEVYI7SWvd1DawvLWXKjl92xU7gWVTr3TmbMaz/s200/BXK29423_mudanca-de-temperatura800.jpg" /></a>uilo que é conveniente do que no desconhecido.<br />E qual é a graça disso? A vida é muito curta para viver acomodado a algo que nem lhe interessa mais. Qual é o problema em mudar? Ninguém consegue viver a mesma vida o tempo todo.<br />Todo mundo precisa de uma realidade alternativa. De acordar um dia e decidir que já é hora de se mover; que a vida em círculos não tem graça alguma.<br />Assim como todo mundo precisa de um tempo. Um tempo para tentar fazer as coisas certas; e um pouquinho de ajuda nisso não faz mal a ninguém. A não ser que você seja o House, todo mundo precisa e até mesmo merece uma chance.<br />Já imaginou quantas oportunidades não está perdendo nesse tempo todo? E há oportunidades que não voltam mais. Nem todo mundo tem a pode ter o luxo de sair do lugar comum, encontrar o que quer perder e recuperar. Isso só acontece nos filmes; ou melhor, só acontece no Shrek.<br /><br /></span></div></div>Vivi'shttp://www.blogger.com/profile/10582815572754313701noreply@blogger.com0