Consultoria Paraguai
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domingo, 8 de março de 2015
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Evolui!
A quem interessar possa: Agora esse blog está com nova hospedagem e todos os textos serão postados nesse endereço: http://consultoriaparaguai.wordpress.com/
Valeu :)
Valeu :)
domingo, 23 de setembro de 2012
Não vai passar...
— Sabe o que é bom nos corações partidos? — Perguntou a bibliotecária.
Neguei.
— É que só podem se partir de verdade uma vez. O resto são apenas arranhões.
O Jogo do Anjo
Neguei.
— É que só podem se partir de verdade uma vez. O resto são apenas arranhões.
O Jogo do Anjo
Lembra quando você caia e sua mãe dizia para não se preocupar que iria passar? Ou quando você chegou em casa chorando porque aquela sua paquera da escola estava dando bola para outra? Pois é, tudo isso vai passar. E passa mesmo, depois de um tempo você nem lembra mais que um dia sofreu por isso. Ou melhor, até lembra e sente uma certa vergonha.
Com o tempo a gente vai aprendendo e descobre por quais pessoas e sentimentos vale a pena entrar no fogo. É claro que o que parece certo em um dia, pode desmoronar no outro; mas a maturidade ensina muito, e os tombos do passado já não doem tanto e o que fica é o aprendizado.
O tempo é aliado, mas também é um problema. Do mesmo modo que ele te ajuda a aprender e a superar, ele também te cansa. Com o tempo você vai descobrindo que nem sempre “vai passar”, porque chega uma hora que você mesmo não quer que passe.
Chega uma hora que você fica cansado de tentar e começa a perceber que se as coisas deram errado, mais uma vez, só há uma explicação. O fato é que, nem sempre o problema são os outros. O problema, de vez em quando, pode ser a gente.
Uma hora você cansa de levantar, cansa de tentar, cansa de se curar. Decide que é hora de ficar ali, com o joelho ralado, no chão. Vai ser muito melhor do que levantar e partir de novo para a luta; você sabe que vai cair de novo e não vai aguentar a queda.
Assim funciona também pros corações partidos. Eles suportam mais do que deveriam, e a culpa é toda nossa. Ficamos com esse pensamento tolo de “só mais essa vez, tenho certeza de que vai ser diferente”. Ah, quanto egoísmo com esse pobre músculo pulsante.
E igual das outras vezes, você gasta tempo, dedicação e faz de tudo para ajudar. E o que recebe em troca? Absolutamente nada; ou melhor, ganha sim, um monte de disparates no meio da cara, que fazem você parecer o animal mais imundo, baixo e desprezível da face da terra.
Mais uma vez é igual; o mesmo final se repete. E você começa a se achar culpado disso tudo: como não achar, não é? Te pintam tanto como monstro, colocam essa ideia na sua mente que você começa a acreditar. E se eu for mesmo assim; se eu for mesmo a errada, sempre, o tempo todo? Acho que nasci assim... e quem garante que não?
E quando você pensa que vai passar que consegue virar a página (mais uma vez, são tantas que até perdeu a conta), mais coisas começam a aparecer; o que te faz sentir mais culpada ainda. Pois é, dessa vez não vai passar; você não quer que passe, e quem pode te culpar por isso?
Não, não vai passar. Não dessa vez; o estrago foi maior e você está cansada. Nem tudo passa e é normal. Anda difícil viver nesse mundo, onde as pessoas são tão egoístas que só sabem forçar as suas vontades como se o outro não existisse.
De pessoas que não se importam em saber se você está vivo, morto, bem, mal; não querem dividir a vida, querem apenas jogar seus problemas nos nossos ombros para que a gente resolva. Depois que a vida deles melhora, fica fácil jogar a gente no lixo; pior ainda, fazer com que a culpa seja toda nossa.
É... não vai passar... não dessa vez...
Com o tempo a gente vai aprendendo e descobre por quais pessoas e sentimentos vale a pena entrar no fogo. É claro que o que parece certo em um dia, pode desmoronar no outro; mas a maturidade ensina muito, e os tombos do passado já não doem tanto e o que fica é o aprendizado.
O tempo é aliado, mas também é um problema. Do mesmo modo que ele te ajuda a aprender e a superar, ele também te cansa. Com o tempo você vai descobrindo que nem sempre “vai passar”, porque chega uma hora que você mesmo não quer que passe.
Chega uma hora que você fica cansado de tentar e começa a perceber que se as coisas deram errado, mais uma vez, só há uma explicação. O fato é que, nem sempre o problema são os outros. O problema, de vez em quando, pode ser a gente.
Uma hora você cansa de levantar, cansa de tentar, cansa de se curar. Decide que é hora de ficar ali, com o joelho ralado, no chão. Vai ser muito melhor do que levantar e partir de novo para a luta; você sabe que vai cair de novo e não vai aguentar a queda.
Assim funciona também pros corações partidos. Eles suportam mais do que deveriam, e a culpa é toda nossa. Ficamos com esse pensamento tolo de “só mais essa vez, tenho certeza de que vai ser diferente”. Ah, quanto egoísmo com esse pobre músculo pulsante.
E igual das outras vezes, você gasta tempo, dedicação e faz de tudo para ajudar. E o que recebe em troca? Absolutamente nada; ou melhor, ganha sim, um monte de disparates no meio da cara, que fazem você parecer o animal mais imundo, baixo e desprezível da face da terra.
Mais uma vez é igual; o mesmo final se repete. E você começa a se achar culpado disso tudo: como não achar, não é? Te pintam tanto como monstro, colocam essa ideia na sua mente que você começa a acreditar. E se eu for mesmo assim; se eu for mesmo a errada, sempre, o tempo todo? Acho que nasci assim... e quem garante que não?
E quando você pensa que vai passar que consegue virar a página (mais uma vez, são tantas que até perdeu a conta), mais coisas começam a aparecer; o que te faz sentir mais culpada ainda. Pois é, dessa vez não vai passar; você não quer que passe, e quem pode te culpar por isso?
Não, não vai passar. Não dessa vez; o estrago foi maior e você está cansada. Nem tudo passa e é normal. Anda difícil viver nesse mundo, onde as pessoas são tão egoístas que só sabem forçar as suas vontades como se o outro não existisse.
De pessoas que não se importam em saber se você está vivo, morto, bem, mal; não querem dividir a vida, querem apenas jogar seus problemas nos nossos ombros para que a gente resolva. Depois que a vida deles melhora, fica fácil jogar a gente no lixo; pior ainda, fazer com que a culpa seja toda nossa.
É... não vai passar... não dessa vez...
terça-feira, 24 de julho de 2012
E vale a pena?
Hoje eu estava sentada na minha mesa na redação, olhando o pôr-do-sol quando me bateu uma dúvida, e até mesmo uma tristeza. Aquela cena tão linda e eu ali, presa as obrigações do dia-a-dia.
Não que eu não goste do meu trabalho, muito pelo contrário, não poderia ser mais feliz e realizada naquilo que eu faço, e certamente acertei em cheio na profissão que escolhi para o resto da minha vida.
Mas o que eu faço com essa vontade de viver lá fora? De conhecer tudo o que há para conhecer, de saber se o pôr-do-sol em Jundiaí é igual ao do Egito? De viver livre, de fazer o que tem vontade. O que eu faço?
Então porque isso tudo? Pois é, nem eu sei bem... só me lembro dessa inundação de pensamentos na mente naquela tarde ensolarada e amena – apesar de ser inverno. Comecei a lembrar de tudo o que já tinha planejado pra minha vida e que até agora, nem ¼ havia se concretizado. E provavelmente, o resto nunca se tornará realidade.
Então fui desistindo. Primeiro, desisti de tentar agradar todo mundo, depois desisti de encontrar alguém, mais tarde, desisti de ser reconhecida pelo meu trabalho. Engraçado é, que de tudo isso que eu desisti, e eu acho que é exatamente por ter desistido, que elas tinham acontecido.
Quando parei de tentar agradar todo mundo percebi que não fiquei sozinha, como eu temia, mas sim rodeada de pessoas que realmente se importavam comigo. E isso me surpreendeu.
Então eu desisti, depois de inúmeras tentativas falhas, de encontrar alguém. Já estava conformada em passar o resto dos meus dias em um apartamento velho, rodeada de gatos e sendo o motivo pelo qual as crianças tinham medo. E foi ai que veio a surpresa número dois. Não é que apareceu alguém?! É claro que isso não significa que não vou passar o resto da minha vida sozinha, mas já é um vagalume no fim do túnel.
Ai eu desisti de ser reconhecida. Pois bem, nessa parte não tem surpresa nenhuma, já que isso eu ainda não sou mesmo. Salvo uns três e-mails e apenas uma ligação, nunca vi ninguém me elogiando ou agradecendo pelas minhas matérias. E sim, eu estou contando os parentes, que nem sabem que eu trabalho em um jornal e a outra metade faz questão de não tocar no jornal que trabalho.
Mas, apesar de ter desistido de algumas coisas, que acabaram acontecendo, aquele pôr-do-sol me fez refletir: “E vale a pena?”. Será que vale a pena mesmo tanto sacrifício?
Será que no fim todo esse sacrifício vale a pena? Ver a vida pela janela é realmente viver? Ficar aguentando, apenas por educação, quem não suportamos vale do que?
Na hora pode parecer a única saída, mas e daqui 40 anos, como você vai olhar para trás e ver sua vida? Todo esse esforço te terá levado a qual lugar? Passamos metade da nossa vida trabalhando, enfurnados em um ambiente para acumular riqueza e não tempo nenhum para aproveitar a vida.
E quando temos tempo, vamos ter saúde para aproveitar o dinheiro acumulado? Não faz sentido viver assim; viver com medo, sempre adiando tudo o que aparece. Ninguém arrisca mais, tudo pende sempre para o lado do comodismo.
Você vive guardando frases que gostaria de ter dito; olhares que teria dado; passos que o levariam certamente em outra direção, e se ela é melhor ou pior, agora você nunca saberá.
Vai passar a vida vivendo com medo do que as pessoas vão achar de você; com medo de nunca ninguém achar nada em você. Vale a pena passar a vida agradando as pessoas, acumulando dinheiro e sem viver?
E no final, vale a pena?
Não que eu não goste do meu trabalho, muito pelo contrário, não poderia ser mais feliz e realizada naquilo que eu faço, e certamente acertei em cheio na profissão que escolhi para o resto da minha vida.
Mas o que eu faço com essa vontade de viver lá fora? De conhecer tudo o que há para conhecer, de saber se o pôr-do-sol em Jundiaí é igual ao do Egito? De viver livre, de fazer o que tem vontade. O que eu faço?
Então porque isso tudo? Pois é, nem eu sei bem... só me lembro dessa inundação de pensamentos na mente naquela tarde ensolarada e amena – apesar de ser inverno. Comecei a lembrar de tudo o que já tinha planejado pra minha vida e que até agora, nem ¼ havia se concretizado. E provavelmente, o resto nunca se tornará realidade.
Então fui desistindo. Primeiro, desisti de tentar agradar todo mundo, depois desisti de encontrar alguém, mais tarde, desisti de ser reconhecida pelo meu trabalho. Engraçado é, que de tudo isso que eu desisti, e eu acho que é exatamente por ter desistido, que elas tinham acontecido.
Quando parei de tentar agradar todo mundo percebi que não fiquei sozinha, como eu temia, mas sim rodeada de pessoas que realmente se importavam comigo. E isso me surpreendeu.
Então eu desisti, depois de inúmeras tentativas falhas, de encontrar alguém. Já estava conformada em passar o resto dos meus dias em um apartamento velho, rodeada de gatos e sendo o motivo pelo qual as crianças tinham medo. E foi ai que veio a surpresa número dois. Não é que apareceu alguém?! É claro que isso não significa que não vou passar o resto da minha vida sozinha, mas já é um vagalume no fim do túnel.
Ai eu desisti de ser reconhecida. Pois bem, nessa parte não tem surpresa nenhuma, já que isso eu ainda não sou mesmo. Salvo uns três e-mails e apenas uma ligação, nunca vi ninguém me elogiando ou agradecendo pelas minhas matérias. E sim, eu estou contando os parentes, que nem sabem que eu trabalho em um jornal e a outra metade faz questão de não tocar no jornal que trabalho.
Mas, apesar de ter desistido de algumas coisas, que acabaram acontecendo, aquele pôr-do-sol me fez refletir: “E vale a pena?”. Será que vale a pena mesmo tanto sacrifício?
Será que no fim todo esse sacrifício vale a pena? Ver a vida pela janela é realmente viver? Ficar aguentando, apenas por educação, quem não suportamos vale do que?
Na hora pode parecer a única saída, mas e daqui 40 anos, como você vai olhar para trás e ver sua vida? Todo esse esforço te terá levado a qual lugar? Passamos metade da nossa vida trabalhando, enfurnados em um ambiente para acumular riqueza e não tempo nenhum para aproveitar a vida.
E quando temos tempo, vamos ter saúde para aproveitar o dinheiro acumulado? Não faz sentido viver assim; viver com medo, sempre adiando tudo o que aparece. Ninguém arrisca mais, tudo pende sempre para o lado do comodismo.
Você vive guardando frases que gostaria de ter dito; olhares que teria dado; passos que o levariam certamente em outra direção, e se ela é melhor ou pior, agora você nunca saberá.
Vai passar a vida vivendo com medo do que as pessoas vão achar de você; com medo de nunca ninguém achar nada em você. Vale a pena passar a vida agradando as pessoas, acumulando dinheiro e sem viver?
E no final, vale a pena?
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sexta-feira, 20 de abril de 2012
Encontros, desencontros e o que ficou
Depois
de um longo e tenebroso inverno (who cares anyway?), achei coragem e paciência
para voltar a escrever aqui. Além da falta de tempo dos últimos meses com a
troca de emprego e o acerto do novo, que com muito prazer lhes informo que é o
trabalho que eu amo, fui acometida por uma grave síndrome do patinho feio, que persiste
em me perturbar já faz alguns meses e me faz odiar todos os espelhos que eu
encontro pela frente. Mas sobre isso eu já disse aqui,
então, vamos para a novidade.
Agora, 23h48 de uma sexta-feira, terminei de assistir o filme “Um Dia” (One Day – 2011). Para quem não assistiu (melhor passar para o próximo parágrafo, não diga que eu não avisei), o filme conta a história de Dexter e Emma, que se conheceram na noite em que eles se formaram, na Universidade de Edimburgo em 1988, e concordaram em manter a amizade e visitar um ao outro na mesma data todos os anos para ver como estão suas vidas. Embora ambos passem por diversos envolvimentos românticos, eles têm uma ligação especial que não conseguem explicar.
Agora, 23h48 de uma sexta-feira, terminei de assistir o filme “Um Dia” (One Day – 2011). Para quem não assistiu (melhor passar para o próximo parágrafo, não diga que eu não avisei), o filme conta a história de Dexter e Emma, que se conheceram na noite em que eles se formaram, na Universidade de Edimburgo em 1988, e concordaram em manter a amizade e visitar um ao outro na mesma data todos os anos para ver como estão suas vidas. Embora ambos passem por diversos envolvimentos românticos, eles têm uma ligação especial que não conseguem explicar.
Na
verdade só consegui me emocionar no filme quando ele sobe a colina com a filha,
mas enfim, eu sempre tive a fama de ser um pouco insensível mesmo, então eu não
esperaria muito de mim.
Encontros,
reencontros e o que ficou. Afinal, não é disso que a vida é feita? Queria realmente
ouvir a história de uma pessoa que conheceu alguém e nunca mais, em momento
algum dos 77 anos (segundo o IBGE) que uma pessoa pode viver, a reencontrou, ao
menos por alguns segundos.
A
coisa que mais vai acontecer na sua vida é reencontrar pessoas. Por menos que você
queira ver fulano ou ciclano pintado de ouro na sua frente, ele(a) vai voltar
para a sua vida, mais cedo ou mais tarde.
E
não pense que são somente os outros, os que chamamos de carma (ok, nem todos,
pois a maioria, “leia-se eu” pelo menos, fico bem feliz quando voltam a fazer
parte da minha vida), que voltam para nós. Inconscientemente, ou não, eu, você,
ela, ele, o vizinho, o amigo, também acabam voltando para a vida de alguém.
Ou,
há casos que, simplesmente, não queremos sair. Existe muita gente, que eu sei,
que eu deveria ter me afastado faz anos, mas por algum motivo não consigo. O
que chega a ser algo meio kamikaze, já que é uma relação autodestrutiva. Por mais que eu queira, espere, briga, xingue,
trate bem ou ame, a pessoa nunca mudará.
Até
porque, se fosse mudar, depois de todos esses anos, já o teria feito. É triste,
enfim, é algo que eu sinto que devo fazer. E provavelmente nunca me
acrescentará em nada, além de alguns socos no estômago e o fim do pouco de
autoestima que ainda me resta (acho que isso, nem tenho mais).
Em
contrapartida, há muitas surpresas acontecendo. Muita gente que eu pensei que
nunca mais viria na vida reapareceu. Ligou, acertou o que tinha se partido. Mas
alguns até mesmo nem precisaram dizer nada; já se passou tanto tempo que a
culpa fica na imaturidade da adolescência.
E
provavelmente muitas besteiras serão feitas. Muitas palavras idiotas serão
ditas e muitas brigas serão travadas. Mas enquanto as pessoas tiverem a consciência
de que não são somente elas (e eu generalizo e me incluo nesse bolo todo) que
tem razão, os encontros e desencontros continuarão acontecendo. Encontros
amorosos ou de amizade.
Aliás,
as relações de amizade me chamam mais a atenção do que os reencontros amorosos.
Muita gente se esquece do que os outros fazem, e na hora da raiva, acabam
falando besteiras, para quem não deve. É triste, mas todo mundo sabe que 90%
das pessoas que estão do seu lado só te tratam bem quando precisam de um favor.
Por isso, saiba distinguir quem são os 10% e cuide bem. Tem gente que olha
tanto para dentro de si mesmo, que provavelmente um dia irá virar do avesso.
As
pessoas descartam umas as outras com grande facilidade. É complicado, difícil
você ver alguém cabisbaixo e ter a dignidade de perguntar o que acontece. Ou lembrar-se
de fazer um convite, antes que pareça forçado. Lembrem-se de que os reencontros
sempre acontecem, e é impossível estar por cima sempre.
Porém,
quem sabe, de tudo isso, não sobre algo bom. Algo que deveria ficar marcado e
apagará tudo o que de ruim aconteceu. Afinal, o que importa é o hoje. O amanhã
está muito longe e ninguém nos garante que vamos conseguir chegar tão longe.
Eu,
que não sei praticamente nada da vida, dou um conselho. Pare, pense e olhe a
sua volta: Olhe para todo mundo que convive com você. Preste atenção como você
trata as pessoas; uma brincadeira pode magoar e uma palavra áspera sem sentido,
ferir.
Entre
esses encontros e reencontros, tente fazer o melhor para que, um dia, quem
sabe, você possa subir uma colina e encontrar lá no topo só momentos bons.
Um
dia...
Um
dia, quem sabe, eu te encontre.
Um dia, quem sabe, em uma distração qualquer do destino, você esteja no mesmo lugar que eu estarei, no mesmo minuto.
Um dia, quem sabe, em uma distração qualquer do destino, você esteja no mesmo lugar que eu estarei, no mesmo minuto.
Um
dia, quem sabe, você pare de olhar através de mim, e me enxergue realmente.
Um
dia, quem sabe, você vai prestar atenção no som da minha voz.
Um
dia, quem sabe, você vai confiar a mim, algo que ninguém nunca sonhou em saber.
Um
dia, quem sabe, você vai pegar na minha mão. Só pela sensação de que eu não
irei a lugar nenhum sem você.
Um
dia, quem sabe, você vai querer passar a noite toda acordado, conversando e
rindo.
Um dia, quem sabe, você não vai querer fazer planos comigo. Pois o amanhã demora muito, e o presente é mais urgente.
Um dia, quem sabe, você não vai querer fazer planos comigo. Pois o amanhã demora muito, e o presente é mais urgente.
Um
dia, quem sabe, eu vou olhar para você e me perguntar porque você demorou
tanto.
Um
dia, quem sabe, você fará toda essa espera valer a pena.
Um
dia, quem sabe, isso não pareça apenas palavras.
Um
dia, quem sabe, isso não seja apenas enredo de um filme.
Um dia, quem sabe, algo real aconteça.
Um dia, quem sabe, algo real aconteça.
Um
dia, quem sabe, você me cure.
Um
dia, quem sabe, eu conheça essa sensação de felicidade.
Um
dia.... Quem sabe... Um dia!
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Eh saudades...
Hoje, dia 30 de janeiro é dia da saudade.
E por acaso saudades lá tem dia certo pra aparecer?
Saudades não tem dia, não tem hora, lugar ou pessoa. Saudade a gente sente. É aquilo que dói e a gente não sabe explicar. É a tristeza repentina. É o brilho do saudosismo no olho.
É aquela lágrima involuntária que cai, sem a gente perceber. É o filme dos melhores momentos da nossa vida, que do nada aparece na nossa frente. É aquela cara de "ué" que a gente faz quando sente falta de alguém que nem lembrava mais.
É o sorriso no canto da boca que se abre quando você lembra de algo. É o sorriso escancarado que se abre quando alguém fala o nome. É a felicidade da criança interior e do "eu lembro!" quando alguém fala algo da infância.
É a vontade de abraçar, de estar perto novamente; de atravessar o mundo pra que isso aconteça. É desejar ter aproveitado melhor o tempo, ter abraçado, beijado, andado de mãos dadas e dito: "Eu te amo". É a falta dos ensinamentos, do orgulho estampado no rosto de outrem, sem que ele peça na da em troca.
É o vazio, que dói no fundo do estômago ao lembrar de quem já não está mais nesse mundo, mas que, lá de cima, ainda cuida da gente. É fazer as coisas pensando em: "nossa, ele(a) ia se orgulhar de mim".
É o choro do abandono. É o molhar o travesseiro de lágrimas porque alguém não lembra mais de você. É o orgulho ferido em não admitir: "Vem cá seu (sua) idiota, eu gosto de você".
É querer voltar a ser criança, voltar a escola, voltar a brincar. É assumir que cresceu rápido demais. É não querer mais as responsabilidades de gente grande. É querer que "gente grande" volte a ser criança.
É querer as melhores amigas(os) por perto sempre. É relembrar de tudo o que já fizeram juntos e rir sozinho, andando na rua de cada momento e desejar que tudo voltasse, pelo menos mais uma vez.
É o não conseguir respirar quando a mensagem que chega não é dele(a). É a frustração de procurar em todos os cantos e não achar; de querer encontrar, tocar, abraçar e só em um olhar resolver tudo... Ah matar as saudades...
É ficar horas e horas pensando nos momentos, relembrando diálogos, abraços, passeios, beijos e olhares. É abrir aquele sorriso bobo na música favorita. É fazer cara de idiota quando ele(a) passa, te vê, mas não te enxerga.
É querer fazer tudo de novo; fazer tudo novo. É pedir perdão, assumir a saudades e todo o sentimento que fica guardado, transborda e não cabe na gente. É o momento que a gente pensa: "E se eu tivesse feito diferente? Se eu tivesse dito que gostava dele(a)? E se? E se?"... A saudade e os "e se" da vida.
É olhar para trás e dizer: Valeu a pena. É olhar as pessoas e saber: Você marcou a minha vida, não saia dela nunca mais; volte de vez em quando, que você será bem vindo.
Eh saudades... Você nos faz tão bem...
E por acaso saudades lá tem dia certo pra aparecer?
Saudades não tem dia, não tem hora, lugar ou pessoa. Saudade a gente sente. É aquilo que dói e a gente não sabe explicar. É a tristeza repentina. É o brilho do saudosismo no olho.
É aquela lágrima involuntária que cai, sem a gente perceber. É o filme dos melhores momentos da nossa vida, que do nada aparece na nossa frente. É aquela cara de "ué" que a gente faz quando sente falta de alguém que nem lembrava mais.
É o sorriso no canto da boca que se abre quando você lembra de algo. É o sorriso escancarado que se abre quando alguém fala o nome. É a felicidade da criança interior e do "eu lembro!" quando alguém fala algo da infância.
É a vontade de abraçar, de estar perto novamente; de atravessar o mundo pra que isso aconteça. É desejar ter aproveitado melhor o tempo, ter abraçado, beijado, andado de mãos dadas e dito: "Eu te amo". É a falta dos ensinamentos, do orgulho estampado no rosto de outrem, sem que ele peça na da em troca.
É o vazio, que dói no fundo do estômago ao lembrar de quem já não está mais nesse mundo, mas que, lá de cima, ainda cuida da gente. É fazer as coisas pensando em: "nossa, ele(a) ia se orgulhar de mim".
É o choro do abandono. É o molhar o travesseiro de lágrimas porque alguém não lembra mais de você. É o orgulho ferido em não admitir: "Vem cá seu (sua) idiota, eu gosto de você".
É querer voltar a ser criança, voltar a escola, voltar a brincar. É assumir que cresceu rápido demais. É não querer mais as responsabilidades de gente grande. É querer que "gente grande" volte a ser criança.
É querer as melhores amigas(os) por perto sempre. É relembrar de tudo o que já fizeram juntos e rir sozinho, andando na rua de cada momento e desejar que tudo voltasse, pelo menos mais uma vez.
É o não conseguir respirar quando a mensagem que chega não é dele(a). É a frustração de procurar em todos os cantos e não achar; de querer encontrar, tocar, abraçar e só em um olhar resolver tudo... Ah matar as saudades...
É ficar horas e horas pensando nos momentos, relembrando diálogos, abraços, passeios, beijos e olhares. É abrir aquele sorriso bobo na música favorita. É fazer cara de idiota quando ele(a) passa, te vê, mas não te enxerga.
É querer fazer tudo de novo; fazer tudo novo. É pedir perdão, assumir a saudades e todo o sentimento que fica guardado, transborda e não cabe na gente. É o momento que a gente pensa: "E se eu tivesse feito diferente? Se eu tivesse dito que gostava dele(a)? E se? E se?"... A saudade e os "e se" da vida.
É olhar para trás e dizer: Valeu a pena. É olhar as pessoas e saber: Você marcou a minha vida, não saia dela nunca mais; volte de vez em quando, que você será bem vindo.
Eh saudades... Você nos faz tão bem...
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Hoje...
Eu, que já não tenho autoestima, acordei me sentindo um nada...
Aquele “nada” do sentido literal da palavra. Acordei me sentindo uma peça de lego, só que sem lugar para me encaixar...
Em cada ambiente que eu chegava, me sentia uma intrusa, como se não pertencesse a nenhum ambiente em que entrava. Aquela peça do quebra-cabeça perdido, que ninguém quer.
Acordei sentindo a sua falta... E aquelas poucas horas que você foi presente na minha vida, não como amigo, mas como alguém. E isso foi há tanto tempo. .. Ano após ano eu ainda espero você acordar e voltar a me enxergar. Será que você é meu destino? Será que um dia você vai acordar e se dar conta de que sou eu quem você procura? Acho que não. Após anos, isso já deveria ter acontecido.
E está ai outro problema. Muita gente me vê, mas não me enxerga. Vê só a menina com cara de ingênua e que se fecha a qualquer tentativa de aproximação. Ninguém enxerga as feridas que me fizeram, assim como ninguém consegue ver que a menina assustada só precisa de proteção.
Acordei achando que estou na profissão errada. Que nunca serei boa o bastante. Que ninguém nunca lerá o que eu escrevo e que nunca farei a diferença na vida de ninguém. O que é uma pena, porque ao que parece, jornalismo é a única coisa que sei fazer na vida.
Acordei me sentindo invisível. Não que isso seja tão ruim, já que eu odeio chamar atenção. Mas confesso, que mesmo assim, ando pelas ruas em busca de um olhar, nem que seja por um segundo, de alguém que note a minha presença.
E agora, está na hora de dormir. E acordar amanhã de novo, desejando que toda essa sensação desapareça e não passe de um sonho.
Mas, a única coisa que ainda será real é o fato de não ter ninguém pra me abraçar, olhar nos meus olhos e dizer: “Sua idiota, eu estou aqui. Tudo vai ficar bem”... Onde você está afinal?
Aquele “nada” do sentido literal da palavra. Acordei me sentindo uma peça de lego, só que sem lugar para me encaixar...
Em cada ambiente que eu chegava, me sentia uma intrusa, como se não pertencesse a nenhum ambiente em que entrava. Aquela peça do quebra-cabeça perdido, que ninguém quer.
Acordei sentindo a sua falta... E aquelas poucas horas que você foi presente na minha vida, não como amigo, mas como alguém. E isso foi há tanto tempo. .. Ano após ano eu ainda espero você acordar e voltar a me enxergar. Será que você é meu destino? Será que um dia você vai acordar e se dar conta de que sou eu quem você procura? Acho que não. Após anos, isso já deveria ter acontecido.
E está ai outro problema. Muita gente me vê, mas não me enxerga. Vê só a menina com cara de ingênua e que se fecha a qualquer tentativa de aproximação. Ninguém enxerga as feridas que me fizeram, assim como ninguém consegue ver que a menina assustada só precisa de proteção.
Acordei achando que estou na profissão errada. Que nunca serei boa o bastante. Que ninguém nunca lerá o que eu escrevo e que nunca farei a diferença na vida de ninguém. O que é uma pena, porque ao que parece, jornalismo é a única coisa que sei fazer na vida.
Acordei me sentindo invisível. Não que isso seja tão ruim, já que eu odeio chamar atenção. Mas confesso, que mesmo assim, ando pelas ruas em busca de um olhar, nem que seja por um segundo, de alguém que note a minha presença.
E agora, está na hora de dormir. E acordar amanhã de novo, desejando que toda essa sensação desapareça e não passe de um sonho.
Mas, a única coisa que ainda será real é o fato de não ter ninguém pra me abraçar, olhar nos meus olhos e dizer: “Sua idiota, eu estou aqui. Tudo vai ficar bem”... Onde você está afinal?
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