segunda-feira, 6 de julho de 2009

Vida de Jornalista parte I

Peripércias em uma terra desconhecida.
Cá estou eu, no meu primeiro trabalho pós faculdade. Responsabilidade de fazer o fechamento de uma revista sozinha. Ou seja, escrevi, editei, fiz pautas tudo ao meu bel prazer. Medo, sério. Acabei de sair da faculdade e já tenho essa responsabilidade.
Mas graças às aulas muito bem aproveitadas (ou não) eu estou me saindo bem e estou orgulhosa do meu trabalho (afinal se eu não estiver, quem estará?). Parte de construção, decoração e afins, eu confesso que nunca foi meu forte, mas não dá para escolher, concordam? E como eu tenho o pensamento de que se é para fazer algo, faça bem feito; estou me esforçando ao máximo. Vai saber o que me espera ou quem lerá essa revista.

Vamos ao que interessa. Quinta-feira passada eu fui para a sede da editora, em Jarinu, interior de São Paulo. Nunca tinha ido para lá antes, só passei nos limites da cidade quando fui para o litoral norte ou Aparecida do Norte. Peguei o ônibus as 7 da matina. São 50 minutos de viagem. Agora observa bem o que eu vou escrever.
Nesse mesmo tempo eu vou de Jundiaí para São Paulo de Cometa, com ar condicionado e banco confortável. Ok, o Comenta custa R$ 9,00 e o para Jarinu só R$2,60. Outra coisa: Para andar dentro de Jundiaí, eu gasto R$2,50, horas de estresse esperando ônibus que não chega no horário. Sentiram o drama? Compensa mais ir para Jarinu do que andar dentro de Jundiaí. Fica a dica senhor Prefeito de Jundiaí, sim você, possuidor do maior número de cassações ever!
Sem contar que o ônibus morria toda a vez de parar em algum ponto. Não sabia se eu dava risada ou se rezava. Como dar risada é mais prático, eu ri.

Dia andou bem, tirando o fato de a chuva ter derrubado a internet à rádio. Veja minha situação: No fim do mundo e sem comunicação! Desespero total. A notícia boa ficou por parte de que a Feiccad nos disponibilizou finalmente um stand para a feira. Lá vou eu trabalhar na feira por 4 dias! Bom, assim mais gente vê o meu trabalho, certo?
Eu e o diagramador ficamos até mais tarde para adiantar as coisas e o que acontece? Perdemos o ônibus das 20:00, ele saiu adiantado. Mas que raio de ônibus intermunicipal sai adiantado? Ah se eu pego esse motorista.
Fomos até a praça para ver se conseguíamos um taxi, mas cadê? Não tem taxi em Jarinu. Pasmem, acho que os motoristas terminam o expediente as 17:00.
Solução: Eu que não ia ficar presa lá até as 22:00 quando saia o último ônibus. Liguei e solicitei resgate (que se perdeu, só para variar um pouco).

Na sexta-feira tudo ocorreu bem até, fui embora cedo para não perder o ônibus. E por incrível que pareça, Jundiaí faz muito mais frio do que Jarinu. Eu moro na roça mesmo.


Impressões sobre Jarinu: Cidade bonita, o centro inteiro é do tamanho da praça da Sé em São Paulo (só a parte da igreja galera). Dizem quem nos finais de semana o pessoal e a molecada se reúne na praça. Eu me senti naqueles filmes velhos sabem?! E eu reclamo de Jundiaí. Reclamo mesmo... eu poderia morar em São Paulo (revoltada modo off).

PS¹: Meu Deus, na sexta-feira, na volta passei pela Av. 9 de julho com o ônibus e vi uma cena vergonhosa: Fila quilométrica para entrar no recém inaugurado Burger King. Jundiaienses, vocês me envergonham. Fico imaginando quando abrir o Iguatemi, se é que vai abrir. A prefeitura não quer ceder o terreno.

PS²: Obrigado a todos que deixaram recado no meu twitter falando no blog! Minha responsabilidade está aumentando!

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