terça-feira, 10 de agosto de 2010

Mitos e as leis do ouvir e ver

Não me perguntem onde eu li, ou quem me disse. Mas tem uma frase que faz todo sentido e pode ser muito bem explicada – não que isso a faça ser de maior ou menor compreensão.
“As mulheres se apaixonam pelo que ouvem, homens se apaixonam pelo que veem” – Quem souber da onde ela surgiu, pode me avisar que eu darei os créditos.
E é a mais pura verdade. Não adianta encher um cara com palavras e nem uma mulher com imagens. A atração em ambos funciona de maneira bem diferente, porém totalmente e facilmente explicado. E não é somente a atração. Se for pensar bem, não é muito raro ver essa frase aplicada a outros setores da vida das pessoas. É basicamente uma regrinha.
Nós, mulheres nos apaixonamos por aquilo que ouvimos. E adivinhem da onde surgiu tudo isso? Dos malditos e tenebrosos contos de fadas e seu fatídico Happy after ever (alô Disney, eu ainda te processo), copiado incansavelmente por Hollywood e pela novela das 20 horas.
Não adianta. As mulheres aprenderam a ouvir – aliás, desculpe-me rapazes, somos muito melhores ouvintes do que vocês; por isso mesmo, quando precisarem realmente conversar, procurem uma mulher, ela vai te ouvir.
Você pode ser o cara mais feio do mundo, se achar a pior das pessoas. Meu amigo, se você souber falar, você pode conquistar qualquer mulher. Parem de procurar, o primeiro ponto G de uma mulher está no ouvido.
Mas, e vamos abrir um parágrafo aqui: Isso não significa que você deva ser um idiota fofo, como bem definiu o Felipe Voigt no blog dele, Questão de Ordem. Leia o post e você vai entender o que eu quero dizer.
Chega até mesmo ser imbecilidade, mas pode fazer o teste. Qual de nós mulheres não consegue se derreter com algumas palavras bem ditas? Não há segredos. Aprendemos desde sempre que temos que esperar e ouvir palavras. Ou seja, tudo o que essas comédias românticas, novelas e seriados fazem é comprovar tudo isso. De nós as copiamos. Porque como diria Debord, “o que é bom aparece, o que aparece é bom”. Preciso definir mais?
É um mito. Passado ano após ano. Geração após geração. As músicas usam musas como inspiração, desde sempre foi assim. Os artistas usam musas como inspiração. Ou seja, a mulher sempre foi tida como objeto de admiração. E o que se faz quando se admira algo? Fala-se, fala-se incansavelmente sobre ele.

Já os homens, se apaixonam por aquilo que veem. Pegando um gancho no parágrafo acima, perceba-se que o homem sempre busca algo para admirar. Ou seja, a mulher pode ser a mais inteligente de todas, mas se ela não chama atenção do homem, nada feito.
É claro que isso não é regra. Sempre há suas exceções. Mas alguns mitos, por mais que os anos e até mesmo séculos tenham passado, ainda se preservam. Eles podem ter mudado a roupagens, estarem com a embalagem diferenciada. Mas eles continuam todos os mesmos.
E são exatamente esses mitos que definem a sociedade e a forma como as pessoas se comportam ou não. Quebrar esses parâmetros não é difícil, e nem muito menos complicado.
Há alguns mitos que estão sendo modificados, ou seja, ganham uma roupagem diferente, mas na verdade ainda continuam com o mesmo significado. E não há nada de errado em se ter os mitos na sociedade.
São eles que, na verdade acabam “ditando” o estilo de vida das pessoas nelas. A maioria das coisas que fazemos, pensamos e agimos são totalmente baseados por eles. Juntando-se isso a Sociedade do Espetáculo que dita realmente às regras, temos a sociedade atual.
As mulheres se baseiam por aquilo que ouvem, os homens, por aquilo que veem. Pode começar a reparar. As mulheres se contentam em ouvir os fatos. Os homens até ouvem, mas precisam ver para ter certeza se estão ou não falando a verdade.

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