segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Já que não tem jeito: Just Keep Walking...



Isso é para ser uma crônica... Ah, o personagem é fictício e as situações também... Nada de achar pêlo em ovo hein!
Ah, "Sorria e Acene, apenas sorria e acene"... leia até o final pra entender.

“Então, qual o problema em ser diferente? E se todo mundo gostasse só de azul?”
Tá bom, eu confesso, esse não foi nem de longe o meu melhor argumento, mas afinal, que diabos há de errado em ser diferente? Por um acaso todas as pessoas têm que ser iguais, terem as mesmas atitudes, gostos, desejos? Pois oras, se a moda diz que todo mundo tem que usar calça big (lembra aquela que os manos usavam/usam?)? E se eu não quiser usar, vou ser discriminada?
Pois é, parece que sim. É tão fácil quando as pessoas convivem com gente muito parecida com elas, acabam por não questionar nada, não experimentar novidades, não saem dos padrões. Que coisa chata você deve estar pensando. Mas há pessoas que saem dos padrões, que não estão nem aí se a moda é roxa, azul ou verde com bolinhas amarelas.
Não que eu não siga o padrão às vezes, é claro, mas não faço isso porque as pessoas me mandam fazer. Faço por que quero. Mas isso vai muito além de roupas trejeitos ou sapatos... Algumas pessoas não entendem quando alguém tem uma opinião sobre algo, ou não acredita em tudo que lê. Ou ainda se não fica com alguém porque essa pessoa “apenas quer passar um tempo e pouco se importa se você está feliz ou não”.
O problema está nas pessoas, em todas as pessoas (inclusive EU, olha que legal!?). Elas estão pouco se lixando para o outro, só se importam realmente com o umbigo delas. E o que acontece quando aparece alguém diferente? É taxada de louca, fria, amarga. Pois é, só porque eu estou sozinha não significa que precise ficar com o primeiro que aparece... não é só porque estou namorando que vou ter q casar com o(a) traste... a vida é cheia de alternativas, para que seguir sempre a mais cômoda e fácil?
É o mesmo quando alguém tem a pachorra de dizer que “ah, mas você se importa demais com que os outros fazem, pensam e falam sobre você”. Porra meu (ops, escapou), mas é claro que eu me preocupo. Se eu fizesse algo para alguém falar de mim, até vai, mas eu se eu to quieta no meu canto, porque neguinho vai querer mexer comigo? Ah, que arrumem algo mais útil que fazer. Acha que não tem como não se preocupar com isso? Pra quem segue “falem mal, mas fale de mim” eu sigo o contrário “cuide da sua vida e me deixe ser invisível”

“A cada um cabe alegrias / E a tristeza que vier...” (epitáfio – Titãs). Ta aí outra coisa que eu não me conformo, como alguém pode saber se algo é ou não importante para alguém? Cada um é cada um, não dá pra selecionar o que contar ou não na base do “eu não dei importância para isso”. Olha, se você não dá importância, alguém dá. Cada um é cada um, tem sua história, seus momentos, suas dores, suas manias, suas frescuras. Se souber de algo fala logo, deixe o envolvido decidir se é algo que tem ou não importância. Não julgue as pessoas, nem escolha O melhor para elas sem antes conhecer. Pode estar fazendo um mal ao invés de um bem.
Pois é, eu fico louca da vida com essas coisas, esses discursos prontos, esse narcisismo. Mas será que ninguém aí fica louco da vida com isso também?
Bom, sabe no final da história quando você se sente os pinguins de Madagascar? Sorrindo e acenando pra todo mundo e achando tudo a maior patifaria? pois é, eu me sinto assim, e você?

Um comentário:

Francisco Castro disse...

Olá, gostei do seu blog. Ele é muito bom.

Parabéns!

Um abraço

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